25. 안도.

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Pra quem sofreu no último capítulo, preparem os corações, nesse é alegria!
(Um pouco de alegria. Vocês me conhecem.)
Boa leitura, espero que gostem! Não esqueçam de votar e comentar bastante, telespectamores. 💛
Usem a nossa mais nova hashtag
#orquideadefumaça!

🎨

Jeon Jungkook.

Eu estava assustado.

Sempre fui eu nessa posição. Sempre fui eu no lugar desse homem que agora chora em meus braços e amassa minha camisa, apertando-a entre os dedos tatuados.

Porém, naquele momento, era meu Jimin quem precisava de acalento e conforto. E eu não hesitei em dá-lo tudo o que eu podia.

- Calma... - Sussurrei, enquanto ele chorava copiosamente em meu peito, o corpo menor que o meu estremecendo e os cabelos escuros balançando conforme ele soluçava. - Você quer conversar, hyung?

Jimin apenas negou com a cabeça, parecendo buscar forças para levantar o rosto e me encarar.

- Desculpa...

Eu suspirei. Pelo visto, a nossa tão aguardada paz precisaria esperar mais um pouco, e eu não seria imbecil de deixá-lo em um momento daqueles.

Hoseok me pediu ajuda para carregar Taehyung assim que o encontrou, e eu fui correndo logo que desligamos a ligação. Por mais que não estivesse sofrendo tanto quanto o homem em meus braços, meu peito se apertava em saber que um amigo tão querido estava naquela situação, e não só por isso. Meu amor estava chorando dentro do meu abraço, todos estavam preocupados e, principalmente, Yoongi e Hoseok estavam passando por momentos muito difíceis.

Meu melhor amigo tentava esconder, mas chorava no colo de Jihoon sempre que voltava para casa, os soluços tão doloridos que eu chorava junto, nervoso por vê-lo daquele jeito. Seu falso namorado se esforçava para consolar nós dois, porém, apesar de toda a confusão entre eles... ele também adorava Taehyung, do jeitinho dele.

Foram tempos difíceis. Quando a primeira semana se passou e Taehyung continuava inconscientemente, parecia que tudo se tornava mais real. Eu não conseguia relaxar, sentia meu corpo ficando gelado sempre que Jimin demorava um pouco mais para responder alguma mensagem, então acabei praticamente implorando de joelhos para que Jihyun me deixasse passar algum tempo na casa deles.

Foi um diálogo difícil...

Jihyun ficou ranzinza e muito temperamental após o incidente. Toda aquela situação se uniu a briga dele com o irmão e, bom, ele não soube lidar muito bem com nenhuma das coisas.

O caçula era grosso sempre que precisava falar com alguém e, agora, eu tinha Jimin chorando em meus braços por isso. Mesmo um homem adulto, todo tatuado e com cara de mau, não podia aguentar seu irmãozinho agindo daquela forma...

Eu acariciei os fios escuros, penteando-os com os dedos devagarinho e cuidadosamente. Os minutos se passaram lentamente e os soluços de meu homem foram diminuindo, até que restassem apenas o rastro das lágrimas doloridas de alguém que já estava esgotado. No dia seguinte, finalmente fariam duas semanas desde quando Taehyung foi encontrado na esquina da minha rua, e meu medo era que aquelas duas semanas se tornassem meses ou anos.

- Tudo bem? Se sente melhor? - Questionei, secando suas bochechas com os polegares e plantando beijos repletos de carinho no rosto bonito.

- Eu estou bem. Desculpa, lindo... - Pediu, mais uma vez, e seus lábios formaram um bico enorme. Fiquei com medo de ele chorar de novo, então beijei sua boca rapidamente.

Marlboro Nights | jjk + pjmOnde histórias criam vida. Descubra agora