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Jeon Jungkook.
Já faziam vinte minutos que eu estava sozinho em casa.
Depois de muita conversa, muitas perguntas e nenhuma resposta, decidimos que seria melhor esperar pelos próximos passos do homem misterioso. Ele agora tinha nome e, por mais que isso não fosse tão tranquilizante quanto deveria, ao menos soava menos assustador do que a descrição de sempre: máscara cirúrgica, boné, muito alto e musculoso.
Foi pensando sobre todas as pontas soltas daquela história que eu me deitei no sofá. Coloquei um episódio qualquer de Bob Esponja na televisão e, mesmo assim, não consegui me distrair. As pontas dos meus dedos estavam geladas. Desesperado para escapar daquela ansiedade crescente, minha mente foi inundada de Park Jimin e meu coração se aqueceu. Pensar que agora estávamos bem e que todo aquele drama infantil havia sido deixado para trás me tranquilizava e me deixava animado para ver o que viria a seguir.
Quer dizer, estávamos ficando. Será que Jimin me pediria em namoro? Demoraria muito? Ele me daria flores e chocolates e colocaria um lindo anel de compromisso no meu dedo? Ah, eu gostaria muito de usar um anel de compromisso por aí... poderíamos até fazer tatuagens de casal.
Um sonho... sim, era um sonho. Quando adormeci, boa parte de mim torcia para que aquela realidade se tornasse minimamente próxima de algo palpável durante meu sono; porém, eu não tive nenhum sonho com Jimin, um pedido de namoro e rosas amarelas. Na verdade, eu apenas cochilei no sofá por alguns minutos, a voz animada do Patrick não me deixava pegar no sono de verdade e eu também lutava contra o adormecer.
Eu desliguei por pouco tempo até que um som alto me arrancou bruscamente daquele descanso suave. Abri os olhos e me sentei rapidamente, examinando cada pedaço da sala espaçosa e piscando devagar. Nenhum outro barulho alto surgiu, então acabei relaxando e me deitando outra vez. Como era um cara paranóico, pausei o desenho e prestei atenção no silêncio, até que notei pequenos ruídos que arrepiaram meus pelos. Meus neurônios fizeram a veloz ligação entre aqueles sons e Seokgun e, posteriormente, aos meus pais.
Assustado, eu saí da sala como um raio e atravessei o corredor longo até chegar no meu quarto. Conforme me aproximava, os sons indecifráveis ficavam mais altos, então acabei desviando da porta entreaberta e me enfiando no banheiro. Me sentei no chão, recostado na porta, e percebi ter esquecido meu celular na sala.
As imagens de meus pais sendo agredidos e brutalmente assassinados passavam como lampejos cruéis em minha cabeça, enchendo meus olhos d'água e embrulhando meu estômago. Os barulhos continuavam, próximos demais, e de repente pude reconhecer passos pesados pelo corredor. Pelo som, chutaria que tinham duas pessoas dentro do apartamento. Minhas bochechas já estavam lavadas de lágrimas.
Em meio a todo aquele pavor, um ruído diferente chamou minha atenção e eu arregalei os olhos. A pequena música do painel de fora do apartamento tocou, as notas agudas da melodia infantil soando como uma perturbadora canção de criança. Alguém estava entrando.
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Marlboro Nights | jjk + pjm
Fanfiction[EM ANDAMENTO] Isso deveria atrair alguém, mas quem realmente se importa? Minha história de amor, minhas regras. Insira milhares de pontos de interrogação aqui, amado telespectamor. ass: cara que narra essa história. ps: não espere um romance bon...