Caso do Acaso - RICHARD RÍOS.

38

Minha boca encontra a dela com uma urgência que beira o desespero. Cada toque, cada movimento das nossas línguas, é carregado de uma necessidade crua, quase primitiva. Eu a sinto responder, nossos corpos colados, sem espaço sequer para um suspiro entre nós. Ela é minha, completamente, e o desejo que percorre minhas veias é quase insuportável.

── Gostosa pra caralho... ── As palavras escapam dos meus lábios sem filtro, e vejo o impacto delas em seus olhos, em seu corpo, como se tivessem acendido algo ainda mais profundo dentro dela.

Sua reação é imediata, seu corpo pede por mim, e é impossível não atender ao chamado. Minha mão desliza pra dentro da sua saia, encontrando o tecido fino de sua calcinha. Sem pensar duas vezes, eu a puxo, rasgando-a sem a menor hesitação.

Ela tenta dizer algo, mas a interrompo, meus dedos já explorando seu ponto de prazer.

── Abra os olhos, cielo... Eu quero que você goze olhando para mim. ── Ordeno, minha voz rouca, carregada de autoridade. E ela obedece, seus olhos fixos nos meus enquanto eu a invado com dois dedos, sentindo sua umidade e a necessidade urgente que ela tem de mim.

Seus gemidos são música para os meus ouvidos, e eu aumento o ritmo, sentindo-a tremer ao meu toque. Sua respiração fica mais rápida, seus quadris movem-se contra a minha mão, buscando mais, pedindo mais.

Ela está tão perto, e eu posso sentir o momento exato em que ela se rende completamente. Adiciono outro dedo, esticando-a mais, e o som que ela faz é quase demais para mim.

Agarro um dos seus seios, trazendo-o para a minha boca, mordendo e chupando até que ela estremeça com a intensidade do ato. A sensação de tê-la assim, tão entregue, tão vulnerável, me faz querer levá-la além, explorar cada centímetro do seu corpo até que ela não possa mais suportar.

Seus gemidos ficam mais altos, suas mãos apertando meus ombros enquanto ela se aproxima do clímax. Eu a encaro, vendo seu rosto contorcido pelo prazer, seus olhos vidrados, a boca entreaberta. E quando finalmente ela explode, eu a seguro firme, sentindo seus espasmos ao redor dos meus dedos, absorvendo cada momento dessa rendição completa.

Ela é tudo o que eu preciso, e enquanto ela se recupera, ainda estremecendo, eu já estou planejando o que virá a seguir. Porque eu nunca me canso dela. Nunca.

Maitê encosta seus seios intumescidos em meu peitoral, e sinto a urgência do tesão percorrer meu corpo. Eu não aguento mais, meses sem tocá-la me deixaram desesperado. Pego-a no colo e a coloco sentada na cômoda do quarto. Suas pernas grossas envolvem meu quadril, e eu fricciono meu pau, já duro como pedra, no centro dela, que pulsa de desejo. Ela arqueia as costas, empurrando o quadril em minha direção, buscando mais contato, mas sem nunca desgrudar nossos lábios.

Puxo seu cabelo com um pouco de força, e Maitê arfa de prazer. A safada gosta de um pouco de dor, e isso só me deixa ainda mais fascinado. Levo uma das minhas mãos ao seu pescoço, pressionando-o de leve, e ela o direciona ainda mais a mim, como se estivesse se entregando totalmente. Enfio minha língua em sua boca enquanto aperto sua garganta, e ela geme, esfregando-se em mim. Rapidamente, tiro o pedaço de seda que ela chama de pijama, deixando seus seios pesados e sensíveis livres.

Ainda segurando seu pescoço, desço minha boca até um dos seus seios, passando a língua ao redor da aréola, sentindo o gosto do leite que escorre lentamente. Lambo e sugo devagar, cuidando para não machucá-la, e cada movimento meu é seguido por um gemido suave dela, demonstrando o quanto está gostando. Pressiono o bico de um seio entre meus lábios, mordiscando-o levemente, enquanto continuo a deliciar-me com o outro.

Maitê solta um arfar sôfrego, apreciando cada segundo dessa doce e gostosa tortura. Mordo seu lábio inferior, e ela se aproxima ainda mais de mim, esfregando-se em desespero, tremendo em meus braços. Ela está tão perto, prestes a explodir de prazer.