Apoio moral

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                                                                         CAPÍTULO 31




     Na tarde seguinte, a mãe de Jeonghan dormia tranquilamente após a cirurgia. Jeonghan estava sentado ao lado dela, observando-a enquanto Minghao jogava no celular ao seu lado, recusando-se a sair de perto. O garoto, ainda abalado pelos acontecimentos, se mantinha colado ao irmão, buscando conforto em sua presença. De repente, o tio de Jeonghan entrou no quarto, segurando uma bandeja com comida.

— Trouxe comida pra vocês dois. O que vão querer? — perguntou o tio com um sorriso simpático, tentando aliviar o clima pesado do hospital.

     Jeonghan olhou para o irmão, levantando as sobrancelhas como se pedisse que ele escolhesse primeiro. Minghao, sem desviar os olhos do jogo, murmurou:

— Quero o hambúrguer.

     Jeonghan riu suavemente da concentração do irmão mais novo e pegou o sanduíche que restava. — Então, eu fico com o sanduíche. Obrigado, tio.

     Eles começaram a comer em silêncio, com Minghao ainda segurando o celular entre as mordidas. Jeonghan olhou para a mãe, que continuava a dormir, a expressão dela era serena.

— Como sua mãe está? — perguntou o tio, sua voz preocupada, enquanto ele sentava em uma cadeira ao lado.

Jeonghan suspirou e respondeu:

— O médico ainda não passou aqui depois da cirurgia. Acho que devemos chamá-lo para saber como foi.

     O tio concordou com um aceno. — Devíamos sim. Não podemos ficar sem saber por muito tempo.

     Jeonghan tirou o cartão de visitas que o diretor Kang havia dado no dia anterior e discou rapidamente o número. Após alguns toques, o diretor atendeu.

— Alô? Diretor Kang? É o Jeonghan.

— Ah, claro, Jeonghan! Eu estava a caminho para ver sua mãe. Chego aí em alguns minutos, — respondeu o diretor de forma cortês.

     Poucos minutos depois, o diretor Kang entrou no quarto, vestindo seu jaleco branco impecável e com uma expressão profissional, mas amigável. — Como está a paciente? — perguntou ele ao se aproximar da cama.

     Jeonghan olhou para a mãe, que havia acabado de abrir os olhos. — Ela acabou de acordar, — disse ele.

O diretor se inclinou para perto dela e perguntou:

— E como está se sentindo?

A mãe de Jeonghan piscou lentamente, tentando se situar, e respondeu com a voz fraca:

— Um pouco sonolenta, acho que ainda estou sob efeito da anestesia.

     O diretor Kang assentiu. — Isso é normal, a sonolência é um dos efeitos colaterais. A cirurgia correu bem, mas tivemos que colocar alguns pinos no osso para fixá-lo corretamente. A perna dela ficará engessada por enquanto e, dentro de cinco a oito semanas, removeremos o gesso. Depois disso, começará a fisioterapia, e, se tudo correr conforme o esperado, ela estará completamente recuperada em cerca de seis meses.

     O tio de Jeonghan franziu a testa, preocupado com o tempo. — Seis meses? Isso parece muito tempo...

     O diretor, mantendo a calma, respondeu: — É o tempo padrão para uma fratura assim, considerando especialmente a idade dela. Não precisam se preocupar, com o tratamento adequado, ela vai ficar bem.

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