CAPÍTULO 5
Jeonghan acordou cedo, determinado a preparar algo especial para Chan. Enquanto cortava frutas frescas, Mingyu, já acostumado com a rotina da casa, observava com um sorriso. — Você sabe que não precisa fazer isso, né? — disse ele, mas Jeonghan insistiu, dizendo querer fazer parte daquele momento.
Enquanto ele organizava o café da manhã, Mingyu lançou uma pergunta casual. — E o que você tá achando do cheol?
Jeonghan pensou um pouco, tentando escolher as palavras certas. — Ele é bem sério... um pouco fechado, e tem medo de conversar quando está mal.
Mingyu assentiu com um olhar pensativo. — Ele não era assim antes. Mas, depois da morte da esposa, ele mudou muito... ficou mais reservado. E acha que deve carregar todo o peso do mundo sobre os ombros. Jihoon fica muito preocupado com ele, por isso que quando não tinha ninguém cuidando do Channie o Jihoon vivia aqui. Agora, com você aqui, ele pode se preocupar menos, ainda mais depois daquele dia em que o Cheol acordou todo murchinho e você ajudou, não sei como, nem o que fez, mas ajudou muito aquele cabeça dura. — Ele parou por um momento, olhando ao redor. — Mas não é bom falar disso com o chefe por perto. Ele surta se ouvir.
Jeonghan terminou de preparar o café e subiu até o quarto de Chan, que estava enroscado nas cobertas, com preguiça de acordar. — Leva Chan no colo, hannie, por favor. — O garotinho pediu com a voz arrastada de sono.
Jeonghan não resistiu à fofura dele e o pegou nos braços, descendo as escadas e o colocando à mesa. Chan começou a comer lentamente, ainda com sono, e Jeonghan, tentando animá-lo, disse. — Come direito, vai. — Mas o menino continuava comendo do mesmo jeito, preguiçoso.
Quando Seungcheol desceu as escadas e viu o filho comendo frutas, ficou impressionado. — Como você conseguiu fazê-lo comer isso? Nunca tinha conseguido fazê-lo comer mamão. — perguntou, claramente surpreso.
Jeonghan sorriu com um toque de frustração. — Na verdade, não tô sendo tão bem-sucedido assim. — disse, apontando o bico que o menino fazia enquanto comia.
Seungcheol observava Jeonghan interagir com o filho, seus olhos brilhando com algo suave e um sorriso discreto no rosto. Mingyu, que preparava o café, também percebeu a cena e olhou para o chefe com um pequeno sorriso, como se estivesse vendo algo que os dois não estavam percebendo.
— O que vai querer para o café, Cheol? — perguntou Mingyu.
— Um café e duas torradas, por favor. — respondeu Seungcheol, ainda sorrindo ao ver Jeonghan tentar fazer o menino comer. — Ou Jeonghan é capaz de me prender em casa até que eu termine de comer.
— Aprendeu direitinho, Seungcheol.
Jeonghan pegou o garfo de Chan e começou a dar a comida na boca dele, que, para surpresa de todos, comeu sem reclamar. — Ah, então é isso? Você só não queria comer sozinho? — o babá perguntou, fingindo estar indignado, enquanto o menino dava uma risadinha travessa.
Seungcheol riu alto, chamando a atenção de Jeonghan. Por um momento, os dois se olharam, o riso do chefe fazendo Jeonghan sorrir também. — Já estou indo. — disse Seungcheol, ainda com um brilho nos olhos, e se levantou para sair de casa.
Enquanto o chefe se despedia, Jeonghan observou ele ir embora, sentindo um calor inexplicável ao vê-lo sorrir daquele jeito.
VOCÊ ESTÁ LENDO
A conexão entre nós
Fiksi PenggemarJeonghan, um estudante do terceiro ano de Administração, está em busca de um emprego para ajudar a cobrir suas despesas. Com dificuldades financeiras e prestes a desistir, ele encontra por acaso um anúncio de emprego incomum: Seungcheol, um renomado...