CAPÍTULO 8
Naquele domingo, a luz suave da manhã filtrava-se através das cortinas, cobrindo a casa em uma atmosfera tranquila e acolhedora. Chan, de três anos, acordou com um ar de melancolia. Seus pequenos passos ecoavam pelo corredor, enquanto ele descia lentamente as escadas, vestido em seu pijama amassado de dinossauro. Parecia que a energia usual, sempre presente no menino, tinha desaparecido com o amanhecer.
Quando Chan chegou à cozinha, avistou Jeonghan, seu babá, ocupado preparando o café da manhã. Ao notar o menino, Jeonghan imediatamente parou o que estava fazendo e abriu um sorriso caloroso. Ele caminhou até Chan, com os braços estendidos, como uma promessa silenciosa de conforto.
— Oi, meu anjinho. Você está todo murchinho hoje. O que aconteceu? — perguntou Jeonghan, com a voz carregada de preocupação.
Chan correu para os braços do babá, escondendo o rosto no peito dele. — Não é nada... só tô um pouco triste — murmurou, sua voz abafada e cansada.
Jeonghan acariciou os cabelos macios de Chan, preocupado, mas sem querer pressioná-lo. Ele olhou para o menino com um olhar compreensivo, esperando que o pequeno desabafasse quando estivesse pronto. Nesse momento, Mingyu, se aproximou, secando as mãos em um pano de prato.
— Será que a tristeza tem a ver com o fato de seu pai ter chegado tarde ontem à noite? — perguntou Mingyu, curvando-se para ficar na altura de Chan, sua voz cheia de gentileza.
Chan balançou a cabeça lentamente, com desânimo, ainda apoiado no peito de Jeonghan. — Não é isso...
Vendo que o menino ainda estava desanimado, Mingyu, sempre esperto para criar soluções criativas, sorriu e tentou outra abordagem. A comida favorita de Chan.
— Então, o que você acha de nos ajudar a fazer panquecas? — sugeriu, com um brilho encorajador nos olhos. — Podemos fazer panquecas de qualquer jeito que você quiser.
Os olhos de Chan, antes nublados de tristeza, começaram a ganhar um novo brilho. Ele levantou a cabeça, ainda hesitante, mas um pouco mais animado.
— Panquecas de chocolate? — perguntou, com um vislumbre de entusiasmo em sua voz.
Mingyu sorriu abertamente, percebendo que havia acertado em cheio. — Claro! Podemos fazer o sabor que você quiser. O que acha?
A sugestão parecia mágica, transformando o humor de Chan num piscar de olhos. O menino sorriu amplamente, seus olhos agora brilhando com excitação.
— Então vamos! — exclamou, saltando de volta para os braços de Jeonghan com um novo ânimo.
Jeonghan, aliviado ao ver o menino mais feliz, piscou para Mingyu, que sorriu de volta. Juntos, os três foram até o balcão da cozinha. Jeonghan e Mingyu começaram a organizar os ingredientes enquanto Chan, agora cheio de energia, se posicionou na ponta dos pés para alcançar a bancada.
— Certo, chef Chan, precisamos de farinha, leite, ovos e, claro, muito chocolate! — explicou Mingyu, enquanto o menino o observava atentamente.
— Pode deixar! — respondeu Chan com entusiasmo.
[...]
Na cozinha ensolarada, o cheiro doce de panquecas começava a preencher o ar, anunciando que um café da manhã delicioso estava a caminho. Mingyu, concentrado como um artista, media cuidadosamente a farinha e o leite, derramando-os na tigela com a precisão de quem já havia feito isso inúmeras vezes. Ao lado dele, Chan, com um sorriso tão grande quanto suas pequenas mãos podiam segurar, estava encarregado de mexer a massa. A colher que usava era desajeitada, grande demais para ele, mas ninguém parecia se importar com isso — o que importava mesmo era a alegria estampada no rosto do menino.
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A conexão entre nós
Fiksi PenggemarJeonghan, um estudante do terceiro ano de Administração, está em busca de um emprego para ajudar a cobrir suas despesas. Com dificuldades financeiras e prestes a desistir, ele encontra por acaso um anúncio de emprego incomum: Seungcheol, um renomado...