CAPÍTULO 23
Era uma manhã ensolarada, e Jeonghan acordou com um sorriso genuíno no rosto, ainda sentindo o calor suave da noite anterior. Ele se espreguiçou, o corpo relaxado e a mente leve. Após escovar os dentes e se arrumar, saiu do quarto com passos tranquilos e se deparou com Seungcheol já vestido em seu terno elegante, ajustando a gravata. O contraste do tecido escuro com os braços fortes de Seungcheol deixava Jeonghan sem ar, seus olhos vagando sem disfarçar o quanto achava o homem atraente.
Jeonghan se aproximou devagar, e quando chegou bem perto de Seungcheol, murmurou com uma voz provocante:
— Você fica incrivelmente gostoso com esse terno, Cheol. — Seus olhos brilharam com uma pitada de malícia, enquanto o sorriso em seus lábios denunciava o quanto ele gostava de provocar o outro.
Os olhos de Seungcheol piscaram surpresos antes de se voltarem para Jeonghan, e seu rosto imediatamente ganhou uma coloração rosada. A timidez contrastava com seu ar confiante, o sorriso pequeno e os olhos brilhantes, entregando que as palavras o haviam atingido. Sem dizer nada, ele estendeu a mão e, em um movimento suave, puxou Jeonghan para si. O beijo que se seguiu foi doce e calmo, mas carregado de carinho. Os dedos de Seungcheol deslizaram pelos cabelos de Jeonghan, movendo-se de maneira lenta, como se quisessem prolongar o momento.
Entre o beijo, Seungcheol murmurou contra os lábios de Jeonghan, a voz rouca e grave que sempre arrepiava Jeonghan:
— Bom dia, meu bem.
As palavras eram simples, mas ditas com uma intimidade profunda. Jeonghan sentiu um arrepio súbito percorrer sua espinha, o coração batendo mais rápido. Ele respondeu com um sorriso malicioso e o puxou para mais perto, iniciando outro beijo, dessa vez mais faminto, sem a pressa de começar o dia.
Eles se separaram do beijo com um sorriso compartilhado, a atmosfera entre eles leve e confortável, Jeonghan se afastou com um sorriso, vendo o cabelo antes bem alinhado de Seungcheol com alguns fios bagunçados. Antes que pudessem dizer mais alguma coisa, Jeonghan sentiu algo agarrar sua perna e, ao olhar para baixo, viu Chan com os braços estendidos, querendo ser pego no colo.
Jeonghan, ainda sorrindo, se abaixou e pegou o menino nos braços, deixando um beijo carinhoso na bochecha gordinha de Chan. — Bom dia, meu pequeno anjinho, — Jeonghan disse, a voz suave, enquanto Chan soltava uma risadinha doce e envolvia os braços em volta do pescoço dele.
Chan, com aquele típico sorriso travesso, puxou Seungcheol para perto também, insistindo:
— Abraço em família! — Ele riu, e logo Seungcheol também se aproximou, abraçando os dois.
Seungcheol passou um braço em volta de Jeonghan e o outro em Chan, apertando-os contra si. — Vocês são tudo pra mim, — murmurou ele, sua voz cheia de carinho.
Jeonghan sentiu o coração aquecer com o gesto. Estavam ali, os três, um pequeno núcleo familiar, envoltos em afeto e sorrisos. Eles ficaram abraçados por mais alguns instantes, sem dizer muito, apenas apreciando o momento de paz e o calor do toque um do outro.
[...]
Era um fim de tarde tranquilo, e a cozinha estava cheia de um aroma agradável de comida sendo preparada. Jeonghan e Mingyu estavam ocupados em preparar um jantar simples, mas aconchegante, para Seungcheol e Chan. Eles mantinham o ambiente leve, trocando piadas e rindo enquanto cortavam legumes e organizavam a mesa. A ideia era criar um clima descontraído para que todos pudessem relaxar e, ao mesmo tempo, dar espaço para conversas casuais com o pequeno Chan.
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A conexão entre nós
FanfictionJeonghan, um estudante do terceiro ano de Administração, está em busca de um emprego para ajudar a cobrir suas despesas. Com dificuldades financeiras e prestes a desistir, ele encontra por acaso um anúncio de emprego incomum: Seungcheol, um renomado...