Tesouros preciosos

70 8 2
                                    

                                                                       CAPÍTULO 10


     Era uma manhã tranquila e ensolarada quando Jeonghan decidiu preparar algo especial para o café da manhã. Chan, sempre curioso, estava sentado à mesa da cozinha, balançando as perninhas, já antecipando o que Jeonghan estava preparando. O cheiro doce de massa de panqueca e frutas frescas se espalhava pelo ar, enchendo a cozinha com uma aura de conforto e alegria.

— Vamos fazer panquecas em formatos divertidos hoje, — anunciou Jeonghan, com uma expressão animada. — O que você quer, anjinho?

Chan, com os olhos brilhando de excitação, respondeu:

— Eu quero um dinossauro!

     Jeonghan sorriu, pegando a concha de massa. — Um dinossauro? Acho que consigo fazer um. Vamos ver se fica do jeito que você imagina.

     Enquanto Jeonghan cuidadosamente derramava a massa na frigideira, moldando-a em um formato que lembrava um pequeno dinossauro, Seungcheol entrou na cozinha, esfregando os olhos e claramente ainda meio sonolento.

— O que está acontecendo aqui? — perguntou Seungcheol, sua voz levemente rouca.

Chan, com um sorriso travesso, respondeu:

— Hannie está fazendo panquecas de bichos!

     Seungcheol, intrigado, aproximou-se da mesa e olhou para o que o babá estava fazendo. — Hmmm... se ele pode fazer dinossauros, então eu quero uma panqueca em formato de sol! — ele declarou, cruzando os braços de maneira exagerada, como se fosse um desafio.

     Jeonghan deu uma risadinha enquanto despejava mais massa na frigideira. — Ah, um sol, é? Bem, vamos ver o que posso fazer por você, senhor exigente.

     Seungcheol observava ansioso enquanto o babá trabalhava. Primeiro, ele colocou uma panqueca em formato de dinossauro no prato do menino, que olhou com admiração. — Olha só, papai! Um dinossauro de verdade!

— Uau, está incrível! — disse Seungcheol, fingindo estar impressionado. Mas, em seguida, ele olhou para Jeonghan com uma sobrancelha levantada. — E o meu sol?

     Com uma expressão brincalhona, Jeonghan pegou uma panqueca redonda comum e colocou-a no prato do chefe. — Aqui está, senhor. Um lindo sol.

     Seungcheol olhou para o prato com descrença. — Isso?! Isso é só uma panqueca redonda! Onde estão os raios? Onde está o brilho? Você me odeia, Hannie?

Chan caiu na gargalhada, rindo da frustração fingida do pai. — Papai, você é engraçado!

     Jeonghan cruzou os braços, inclinando a cabeça com um sorriso desafiador. — Eu diria que está perfeito. É minimalista, entende? Um sol abstrato.

     Seungcheol fingiu um olhar de pura indignação. — Um sol abstrato? Minimalista?! Hannie, estou sendo sabotado!

     Chan não conseguia parar de rir, achando a interação entre o pai e Jeonghan hilária. — Papai, você não sabe o que é um sol! —brincou ele, apontando para a panqueca simples no prato do pai.

     Jeonghan riu também, e com um suspiro dramático, pegou a última massa da tigela. Ele olhou para o chefe por um segundo, então derramou cuidadosamente a massa, desta vez fazendo um formato diferente. Quando a panqueca estava pronta, ele a colocou no prato de Seungcheol, que ainda estava fingindo estar ofendido. — Pronto, aqui está o seu sol, — disse o babá com um sorriso malicioso.

A conexão entre nósOnde histórias criam vida. Descubra agora