A conexão entre nós

Conversas sinceras

                                                                                 CAPÍTULO 25

     Era uma manhã tranquila e ensolarada, e o trio aproveitava um café da manhã descontraído juntos. Chan ria de uma piada que Jeonghan tinha acabado de fazer, enquanto Seungcheol sorria, cortando uma fatia de fruta para o filho. A calmaria foi interrompida pelo toque do celular de Seungcheol, que olhou a tela e atendeu com um sorriso ao ver que era Jihoon.

"Jihoon! Bom dia," disse Seungcheol, em um tom animado.

     Do outro lado, Jihoon respondeu com uma voz divertida e sem rodeios. "E aí, Cheol. Eu e Soonyoung estamos planejando sair com Jeonghan e Chan hoje pra almoçar. Só queria te avisar."

     Seungcheol franziu as sobrancelhas e riu, fingindo indignação. "E por que eu não posso ir junto? Também gosto de sair com vocês."

     A resposta de Jihoon veio rápida, carregada daquele tom de brincadeira que só ele tinha. — "Porque hoje é um dia só pra gente legal, Seungcheol. E acho que você está excluído da lista."

     Seungcheol soltou uma risada, balançando a cabeça, enquanto Jeonghan e Chan observavam a conversa com curiosidade. "Tá bom, tá bom,  não precisa me humilhar, vocês venceram. Vou trabalhar enquanto vocês se divertem, e depois vou cobrar um convite," brincou ele.

     Após a chamada, Seungcheol olhou para Jeonghan e explicou com um sorriso. — O Jihoon e o Soonyoung vão levar você e Chan para almoçar hoje.

— Ah, que ótimo! — respondeu Jeonghan, animado. — Não vejo esses dois há semanas! Vai ser bom ver os dois.

Chan, animado com a ideia, bateu palmas. — A gente vai sair com o tio Ji e o tio Soony? Legal!

     Seungcheol assentiu, já se preparando para sair para o trabalho. Ele se levantou da mesa, pegando seu paletó, enquanto Jeonghan se levantava também para acompanhá-lo até a porta. Chan, ainda comendo, sorria para um vídeos que assistia no celular e Mingyu — que estava de passagem pela cozinha — sorria ao ver o clima familiar.

     Na porta, Jeonghan parou e lançou um último olhar para Seungcheol, que, de braços cruzados, já exibia uma expressão de leve pesar por ter que se despedir tão cedo. Sem conseguir resistir, Jeonghan inclinou-se para frente e deu um selinho rápido nos lábios de Seungcheol, mas ao tentar se afastar, sentiu a mão firme de Seungcheol segurando seu rosto com cuidado.

     Seungcheol o puxou de volta, seus olhos se encontrando por um instante antes que ele aproximasse os lábios de Jeonghan para um beijo mais profundo, demorado, onde parecia querer transmitir tudo o que sentia. O beijo era cálido, seguro, transmitindo uma sensação de aconchego e ternura, e logo terminava com uma leve mordida no lábio inferior de Jeonghan, que ofegou levemente, surpreso e um pouco envergonhado com o gesto inesperado.

     Quando se separaram, Jeonghan estava com o rosto levemente corado, mas com um sorriso suave que iluminava seu semblante. Ele riu baixinho, tentando recuperar o fôlego, e encarou Seungcheol com um olhar cúmplice.

— Você realmente não facilita na hora de dar tchau, hein? — murmurou Jeonghan, brincando, enquanto ajeitava os próprios cabelos, ainda um pouco abalado pela intensidade daquele beijo.

     Seungcheol apenas deu um sorriso satisfeito, os olhos brilhando com uma mistura de carinho e diversão.

— É pra você lembrar de mim até a próxima vez — respondeu, com um tom provocador, os polegares ainda roçando de leve as bochechas de Jeonghan.