O Despertar - The Legend of Zelda Fanfic

26 - Êxtase festivo.

Naquela cama simplória, Renn se debatia tentando escapar do curandeiro que tentava conter seus movimentos. Era nítido que a única coisa que ele estava tentando fazer era ajudá-la, por ser praticamente o médico e provavelmente o único ali. Ela reclamava como uma criança, Sheik apenas observava. "Não, não quero!" "Me larga!" Era o que suplicava.

Azies: — Estou tentando ser gentil, Renn! Tá tentando bancar de forte só porque está na frente do rapaz aqui? — Virou-se para Sheik, que ainda assistia-os de braços cruzados e intrigado. Renn para de se mover por um momento, fitando Sheik e virando-se para Azies.

Renn: — Claro que não, quem você pensa que eu sou, hã? — Azies não responde, apenas tira a máscara Yiga do rosto dela.

Azies: — Olha seu rosto, como está suado. — O curandeiro abre uma gaveta, tirando uma pequena caixa. Ao abrir, puxou um lenço umedecido e passou sob a pele da garota.

Renn: — Eu praticamente escapei de uma possível morte, queria ver se o seu não estaria assim também.

Azies: — Pois é, pois é. Enfim, já tirou a blusa para eu examinar a evidência da sua "possível morte", mulher? — Perguntou sarcástico.

Renn: — Eu já disse que não será necessário, só preciso dormir um pouco. — Azies deu de ombros, abrindo o armário de metal presente na sala, retirando uma tesoura brilhante e afiada.

Azies: — Oh. — Ele olha para o jovem Sheikah. — Já que você está aqui, pode por favor... — Ele coloca a mão sob seu rosto, na região do seu olho em específico. — Dela?

Renn: — Como é que é? — Perguntou desconfiada, olhando para ambos. Sheik entende o recado e assente, indo até ela e cobrindo os olhos dela com as mãos. — O que vai fazer?! Fala!

Azies: — Vai ser rapidinho, pode ficar calma. — Ela iria levantar, porém ele prendeu suas pernas com uma espécie de cinto que tinha ali na cama. Rapidamente, o yiga pegou uma máquina de um lado do armário metálico dali, trazendo-a para perto da cama pelo pequeno carrinho de rodinhas embaixo dela. A máquina tinha um tubo longo, Azies encaixou uma máscara de silicone ou plástico de um tamanho capaz de cobrir apenas o nariz e boca de um ser humano.

Ele aperta em um botão, a máquina faz um barulho de vento forte. Ele encaixa a máscara na boca e nariz da garota, que se torna menos tensa a cada segundo que recebe o ar estranho em seus pulmões.

Azies: — Prontinho. — Disse com alívio, esticando os braços relaxado. Ele pega a tesoura novamente, começando a cortar a blusa de Renn de baixo para cima.

Sheik: — Devo me retirar? — Perguntou, pensando que seria inadequado vê-la exposta naquela forma.

Azies: — Se quiser. — Ele remove as luvas vermelhas do uniforme dele, substituindo-as por luvas brancas. — Nunca viu seios, não?

Sheik: — Quê? Não é sobre isso... — Limpou a garganta. — Já estava de saída.

Azies: — Ah, entendi. Mas você quem sabe. — Ele se aproxima para olhar com precisão os ferimentos dela. — E ela dizendo que não era nada... — Balançou a cabeça em negação enquanto estalava a língua. — Tem dois cortes, um mais perto do peito e o outro mais para baixo, quase no centro do abdômen. Só que ambos estão meio tortos, tá na cara que quem fez nem tem experiência. Com o que isso foi feito, uma faca cega?

Sheik: — Ela disse que foi por um punhal. Eu não estava com ela, por isso não posso narrar como foi essa cena para você.

Azies: — Compreendo, compreendo. — Ainda com o armário aberto, tirou um frasco de vidro fechado por uma rolha com um líquido transparente, que despejou sob um pedaço de gaze e arrastou pelos ferimentos da garota inconsciente. — Felizmente, esse punhal não atingiu uma camada profunda da pele dela. Nada extremamente grave.