S/N
-- Deita aqui... Vamos dormir, hm?-- Sugiro. Rapidamente ela deita sua cabeça em meu peito.
-- Estou ouvindo... -- ela diz baixinho
-- O que você esta ouvindo, amor?-- Pergunto acariciando seus cabelos
-- O coração...-- ela sussurrou, sua voz carregada de uma tranquilidade rara.
Senti meu peito apertar com ternura ao ouvir isso. Billie estava se aninhando em mim, buscando conforto, ouvindo o som do meu coração como se fosse a âncora que a mantinha presa à realidade. Continuei acariciando seus cabelos suavemente, deixando que o momento se prolongasse.
-- Ele bate por você -- murmurei, apertando-a levemente contra mim. Queria que ela soubesse que cada batida era um lembrete do quanto eu a amava, do quanto ela era importante para mim.
Aos poucos, senti seu corpo relaxar ainda mais contra o meu. O peso da tensão e do cansaço parecia se dissipar lentamente. Mesmo com tudo que havíamos passado, ali, naquele momento, parecia que estávamos encontrando nosso caminho de volta uma para a outra.
Fiquei ali, em silêncio, apenas ouvindo sua respiração suave enquanto ela se acomodava em meu peito. Era um pequeno passo, mas senti que era um começo para a cura que ambas precisávamos.
(...)
Pela manhã, acordei com Billie me cutucando. Ao abrir meus olhos, me deparo com seus olhos ainda negos me analisando.
-- Hora do café da manha -- Ela diz indicando a bandeja que alguem trouxe para o quarto.
-- Eu não estou com fome, baby -- Respondo quase em um resmungo, pronta para me virar para o lado e dormir mais
-- Esta sim... Eu sinto -- ela responde e eu suspiro -- É hora do café da manhã
Billie parecia decidida, com uma expressão que mesclava determinação e cuidado. Mesmo com o cansaço ainda pesando sobre mim, o tom firme em sua voz me fez hesitar.
-- Ok, ok... -- murmurei, aceitando que não havia como escapar.
Com um esforço, me sentei na cama, observando Billie com mais atenção. Mesmo com seus olhos ainda negros, ela estava mais presente, mais conectada comigo. Era como se, apesar de tudo, ela estivesse tentando cuidar de mim da melhor forma que podia.
-- Obrigada por cuidar de mim -- disse, pegando uma das xícaras de chá da bandeja. Ela me observava atentamente, como se cada um dos meus movimentos fosse de extrema importância.
Billie sentou-se ao meu lado, pegando uma das torradas e começando a comê-la em silêncio, mas seus olhos permaneciam em mim, como se ela quisesse se certificar de que eu estava realmente me alimentando.
Eu suspirei novamente, mas com um sorriso de canto, sabendo que resistir seria inútil. Billie sempre foi assim — protetora, às vezes até teimosa, mas sempre com a intenção de me manter bem.
-- Vamos lá, vamos comer juntas, então -- disse, pegando uma das frutas da bandeja e dando uma pequena mordida, sentindo a doçura do suco. Ela parecia relaxar um pouco, vendo que eu estava finalmente aceitando o café da manhã.
Apesar de tudo, havia algo de reconfortante em estar ali, dividindo um momento tão simples com ela. E, por mais cansada que eu estivesse, sabia que era necessário. Precisávamos desses pequenos gestos para nos reconectar, para reforçar que estávamos juntas nessa jornada.
-- Eu vou ao banheiro -- Disse me levantando e me espreguiçando. De repente sinto um tapa fraco em minha bunda, o que me faz olhar quase instantaneamente para Billie -- Εi!...
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The Awakening Of Prophecies (Billie/You) G!P
أدب الهواةNos confins do tempo, quando a noite devora o dia, Ergue-se uma voz antiga, sussurrando segredos do além. Duas espécies nascidas da escuridão, eternas rivais no destino, Serão unidas pelo laço impossível, selando um poder incomparável. Quando a lua...