FIFTY FOUR.- I DON'T WANT YOU TO GO

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                               Um mês depois

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                               Um mês depois.
                                         🧛🏻‍♀️.

UM DIA ANTES || ONTEM:

Abraço o corpo robusto de meu irmão fortemente enquanto sinto seu carinho gentil nos fios escuros do meu cabelo.

Sua proximidade me relaxa e seus toques parecem me acalmar.

— Como foi? - Ouço sua voz quebrar a mudez que pairava entre nós.

— Como assim "como foi"?

— Como foi passar dois anos sem mim? - Sua tonalidade era calma.

Ele não estava dizendo aquilo para se gabar, e sim para realmente saber o que senti neste meio tempo.

— Foi terrível. Senti que iria enlouquecer a cada dia que passava.- Respondo.

— Imagino que tenha sido difícil, mas independente de tudo, sempre estive com você.

— Eu sei, mas não era a mesma coisa. Não sem você ao meu lado.

— E a sua relação com Levi? - Muda de assunto.

— O que tem?

— Vocês estão bem um com o outro?

— Não diria que estamos bem, mas dizer que estamos mal seria muito pior. - Afirmo.

— Acha que um dia conseguirão ter uma relação assim como a relação que tinham quando crianças? - Indaga.

— Por que está tão interessado nisto, Nicolas? Olha, se ele tiver pedido para que você conversasse comigo é melh...- O garoto me interrompe:

— Ele não pediu, mas me importo em saber sobre como é a relação entre vocês. - Retruca. — Não respondeu minha pergunta.

— Não, eu não acho que possamos ser como éramos antes. Não mais.- Respondo após um longo suspiro. — Levi é uma pessoa difícil de lidar.

— Tem razão, Levi é uma pessoa difícil de lidar, mas ele também é um ser-humano.

— Por um momento pude jurar que ele era um ser paranormal que comandava um inferno inteiro, criado por ele mesmo.- Ironizo.

— Entendo que seja difícil saber como lidar com tudo isso após anos de distância, mas ainda assim, sei que ele se importa com você tanto quanto você se importa com ele.

— Não me importo com Levi, Nico.

— Não foi isso que eu vi um mês atrás quando cheguei aqui. Você o abraçou como se não quisesse soltá-lo nunca mais. Como se pudesse morar em seus braços, mas ainda assim não seria o suficiente para saciar sua vontade de tê-lo.

— Não diga besteiras, Nicolas.

— Você gosta dele, não é?

— Claro que não, não insinue isto nunca mais.- Levanto minha cabeça para encará-lo imediatamente, enquanto minhas palavras são proferidas.

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