Ohm Pawat se torna o maior empresário do mundo da noite para o dia. Preso em uma vida luxuosa e indesejada, ele se vê sem saída quando se dá conta de que o amor de sua vida é seu maior inimigo.
Nessa história, ser vulnerável é o maior pecado que al...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Ao colocar os pés na delegacia, todos os olhos que iam em sua direção eram surpreendidos por sua presença. De repente, o medo se instalava entre os subordinados do governo porque eles sabiam que se existia alguém com poder, mais do que os próprios chefes, esse alguém era Ohm Pawat. Não era atoa que era conhecido como dono do mundo, apesar de não ter relações diretas com o governo, ao menos não por enquanto. Era senso comum que as pessoas mais influentes tinham o poder necessário para fazerem o que bem entendiam, e ter Ohm Pawat naquele local presencialmente significava que o caos estava prestes a ser instalado, não só naquela delegacia ou no caso que havia chegado ali naquela noite. Significava que algo muito maior estava prestes a acontecer.
Sem dirigir a palavra a ninguém, o homem caminhou pelo local até seus olhos se cruzarem com os de Force, do lado de dentro da sala de descanso onde Book dormia. Enquanto o policial se levantava para recebê-lo Pawat tomou a liberdade de abrir a porta e após adentrá-la, fechou a porta com um ar inofensivo, quase como se tivesse ido pedir por socorro.
ㅡ O que está fazendo aqui?
A fala desconfiada de Force foi suficiente para despertar Book no sofá.
ㅡ Preciso de um favor.
ㅡ Só pode estar de brincadeira. - Kasidet contestou ao fundo, se aproximando do homem com dobro do seu tamanho com um sorriso irônico e ao mesmo tempo incrédulo. ㅡ Favor? Você arruina as nossas vidas e vem pedir favores?
O tom de sua voz era incomum para a imagem que carregava consigo. Falava em um tom alto e irritado antes de empurrar o homem com certa força, fazendo Force o impedir de prosseguir no mesmo instante. Pawat permaneceu calado por alguns segundos, mantendo os olhos fixos no mais novo.
ㅡ Eu preciso ver o Nanon.
A fala foi o estopim para o mais novo, que se soltou dos braços de Force com uma agilidade que nenhum dos dois previu. Segurou Pawat pelo colarinho e o jogou contra a parede atrás de si com uma força imprevisível, que também não sabia ter.
ㅡ O que você quer agora?! Não foi suficiente ter feito tudo o que você fez?! Ainda não cansou?!
ㅡ Book, solta ele. - Force ordenou, mas sem esforço para que o menor obedecesse. No fundo, gostava de ver a imposição contra Pawat, que mantinha uma expressão de culpa no rosto embora já soubesse que algo parecido estava prestes a acontecer.
ㅡ Eu não vim atrapalhar vocês, nem machucar ninguém.
ㅡ Você já fez isso, porra! - o menino gritou, arremessando o corpo contra a parede outra vez. ㅡ Veio me mandar retirar a queixa? Eu não sou o Nanon, Ohm. Eu não tenho medo de você.
ㅡ Nós estamos no mesmo barco, Book... Não é de mim que precisa ter medo.
ㅡ Eu tenho nojo de você, Pawat. Você não vai chegar perto do Nanon e não vai impedir o Khaotung de ser preso de novo.
