Maya Grif
Eu estava de volta para os braços do homem que tinha jurado seu amor para mim o mesmo que me encontrou dentre um dos maiores pontos clandestinos onde milhões de pessoas desapareceram sem deixar rastros porém ele me encontrou e isso me proporciona uma mistura de turbilhões de emoções as quais não consigo nem expressar direito.
—Se você continuar a chorar seus olhos vão ficar inchados. Ele ergueu meu rosto que estava escondido em seu peito fardado pelo belo terno ao qual eu tinha arruinado com minhas lágrimas que molharam o tecido porém isso não pareceu o importar pois ele voltou a proferir em sua grave tonalidade —Não chore mais minha pequena, agora você está a salvo em meus braços. Sua voz era tão suave e reconfortante.
—High eu não estou mais chorando! Tentei conter as lágrimas mas era inútil pois ele me conhecia muito bem, ele sorriu limpando a desgraça que caiu como uma gota eminente de um rio prestes a quebrar a barreira e isso me frustrou.
—Nós vamos conversar melhor em casa, primeiro você precisa ir para dentro do carro, está muito frio aqui. Ele me conduziu a sair do lugar me colocando em seu colo em uma subida inesperada, sua mão alcançou minha bunda a cobrindo quase por completo —Você deve estar cansada. Sorriu ignorando o fato de que ele estava tocando meus glúteos sem vergonha nenhuma.
—Eu ainda não acabei de chorar e você já tá tocando minha bunda seu safado! Reclamei com lágrimas ainda na bordas dos meus olhos enquanto beliscava seu antebraço —Me coloque no chão que eu sei andar! Ele não me escutou e continuou andando entre os comentários, mas então ele parou abruptamente chamando minha atenção.
—Querida você é uma caixinha de surpresas muito confusa. Ele começou sorrindo para mim descarado —Você disse que não estava chorando mas agora está relutando sua própria opinião em contradição com suas últimas palavras, não sei em quais acreditar então é por isso que eu vou considerar apenas as minhas palavras. convencido! Você não pode usar minhas próprias palavras contra mim!
—Você escutou errado! Me defendi mas sua gargalhada já mostrava que eu tinha me embolado sozinha ,desisti dessa conversa e apenas escondi meu rosto de volta em seu peito que me acolheu sem delongas, o cheiro dele era tão viciante que chegava a ser uma necessidade minha apreciar o aroma todos os dias da minha vida ao seu lado —Estou com sono .Falei sonolenta apertando as vistas para não cair no sono.
—Pode dormir a vontade querida.Ele me instruiu me aconchegando mais com seu calor.
—Não... Eu preciso que você também tire minha amiga de lá ....
—Qual é o nome dessa sua amiga? Eu ouvia sem muita consciência suas falas.
— Daniela, ela me ajudou a me acalmar.... Mesmo estando igual no que toca a nossa situação quando estávamos lá... Então por favor a ajude... Não a deixe com esses monstros.... Implorei mesmo caindo aos poucos nas profundezas do sono da minha consciência.
—Pode deixar que eu vou cuidar de tudo então por agora durma um pouco... Ouvi dizer antes de eu apagar.
.....
Ouvi alguns burburinhos que me fizeram acordar de meu sono, abri meus olhos esfregando eles devagar tentando me adaptar a clareza, olhei ao redor e percebi que não estava mais nos braços de Vicent em vez de seus músculos agora uma cama acolchoada estava sustentando o meu peso, os lençóis brancos cetim eram macios e confortáveis, o quarto no qual eu estava era todo em cores claras, desde as cortinas que cobriam a janela da varanda até a cor dos móveis arrumados de forma perfeita.
Que estranho essa não é a casa onde nós estávamos, será um hotel?
Me levantei vendo que até minha roupa ele tinha trocado suspirei cansada e não dei muita importância para esse fato, Andarilhei pelo espaço que realmente era bem elegante e luxuoso, eu nunca imaginei que sequer chegaria perto desse tipo de riqueza, pensando bem ele não mora em "casas" só de ricos como anda, respira, fala e se veste como rico, meu Deus como eu consegui chamar a atenção de alguém desse tipo? Eu sei que sou um pouco bonita mas isso é ganhar na loteria!!
Em meio a uma luta desinteressante a porta foi aberta levemente mostrando a forma de Vicent adentrando no quarto, ele não tinha mais as mesmas roupas de mais cedo e seu corpo está levemente molhado, onde ele esteve?
Semicerrei os olhos olhando com uma cara de desconfiança para ele que mostrou seus dentes perfeitamente brancos para mim.
—Onde você estava?! Perguntei no impulsivo não contendo minha insatisfação, o que ele fez para voltar de banho tomado!!
—Você quer mesmo saber? Seu casaco foi atirado para o sofá, seus passos lentos eram de tom ameaçador, seus olhos percorreram meu corpo de forma sádica.
—Sim! Respondi impulsiva.
—Estive arrancando os dedos daquele desgraçado, a cada osso que era partido pelo martelo que eu segurava era um novo grito agonizante arrancado do fundo de sua garganta, quando eu acabei de quebrar seus dedos eu costurei de novo em sua mão e torci um por um de novo e novo sem parar, mas isso não era o suficiente por isso eu -Ele de repente começou a detalhar como tinha torturado quem eu achava ser o tal Kai, a naturalidade com a qual ele relatava era abrumadora, não havia remorso em seus olhos, apenas uma sede que não estava completamente saciada, eu o parei tapando sua boca com minhas duas mãos assim que alcançei seu rosto com muito esforço.
—Tá bom! Já entendi então só pare de dizer essas coisas! Meu Deus acho que vou vomitar -corri dentre os cômodos tentando achar o banheiro por sorte depois de olhar dentre os diferentes espaços encontrei o banheiro no fim do corredor, levantei a tampa do vaso despejando o que ainda estava no meu estômago, a sensação era sufocante, a substância que saía forçadamente era despejada para o vaso sem dó, senti mãos cálidas afastarem as mechas de meu cabelo formando um rabo de cavalo para trás, sua outra mão esfregou minhas costas me instigando a deitar tudo para fora.
Depois de longos minutos de puro sofrimento e constrangimento, eu lavei minha boca com bastante pasta de dentes, ainda me sentia zonza mas era suportável.
—Você já pode parar de me rodear. Disse sem paciência pois ele não me deixava respirar em lugar nenhum sem ele por perto, desde o incidente no banheiro ele não desgrudou de mim nem por um momento.
—Eu só estou preocupado com minha mulher e é desse jeito que você me trata? Me sinto usado. Mesmo ele sendo carinhoso estava demasiado estranho esse "grude" da parte dele, Porra caralho o pior é que eu não quero que ele deixe essa manha de ficar colado a mim mas tudo têm um limite!
—Você sabe que eu preciso respirar para viver né?! Perguntei irónica.
—É claro que sim, qual é o problema?! Respondeu todo inocente.
—O problema é que você não desgruda! Tá querendo me sufocar caralho!? Essa era a primeira vez que eu o xingava só porque estava sendo meloso .
—Você deve estar cansada, venha cá. Ele me puxou de volta para o meu único ponto fraco, seu peito gostoso tatuado, Porra ele tinha um peito todo bombado que esfregava a minha cara sempre que possível, não era brincadeira pois eu amava tocar e apertar eles, aproveitei-me de seu abraço para levar minhas mãos em sua bunda que eram um sonho de almofadas glutinais—Isso é assédio querida. Falou visilmente chocado com meus atos.
—Você quem começou agora aguenta querido. Dei um sorriso de orelha a orelha agarrando mais daquela gostosura.
Essa é a minha vingança hahaha!...
.......
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Nas Mãos Do Italiano
RomanceMaya Grif é menina doce e gentil que Vive com seus pais narcisistas que apenas têm olhos para seu irmão e irmã mais velha, ela se tornou a sombra e ovelha negra da família , ela trabalha como estagiária num hospital da sua cidade ,ela lutava pra co...