Ester Expósito | Irresistível ²

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Após aquela noite inesquecível em Madrid, S/n e Ester Expósito continuaram a se ver com frequência

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Após aquela noite inesquecível em Madrid, S/n e Ester Expósito continuaram a se ver com frequência. O flerte inicial deu lugar a uma relação que ia além do simples desejo físico. A cada encontro, elas descobriam novas facetas uma da outra, e o tempo que passavam juntas se tornava cada vez mais intenso e significativo.

No início, tudo era discreto. Com a vida pública de Ester e o fato de S/n preferir manter sua privacidade, elas decidiram que o melhor seria manter o relacionamento fora dos holofotes. Mas, com o tempo, esse segredo começou a parecer mais um jogo entre elas. Encontravam-se em lugares discretos, longe das câmeras, onde podiam ser apenas duas mulheres apaixonadas, sem a pressão do mundo exterior.

As viagens a Madrid de S/n tornaram-se mais frequentes, assim como as visitas de Ester a cidades onde S/n estava. Entre cada novo encontro, a conexão entre elas se fortalecia. Não era apenas o desejo físico que as unia; havia uma afinidade natural, uma compreensão mútua que ia além das palavras.

Certa noite, meses após o primeiro encontro, elas estavam no apartamento de Ester, um refúgio onde podiam relaxar sem preocupações. A luz suave das velas iluminava o ambiente, e o aroma de vinho tinto preenchia o ar enquanto elas conversavam e riam, deitadas no sofá, os corpos naturalmente entrelaçados.

Ester olhou para S/n, seus olhos brilhando como sempre faziam quando estavam juntas, mas naquela noite havia algo diferente. Um brilho que S/n notou, mas não soube interpretar de imediato.

— Você já pensou em como tudo isso mudou tão rápido? — Ester começou, seu tom suave, mas com uma pontada de nervosismo, algo raro para alguém tão segura quanto ela.

S/n sorriu, acariciando suavemente o rosto da atriz.

— Sim, e honestamente, eu não me importo. Acho que as melhores coisas da vida acontecem assim, de repente — respondeu, sua voz cheia de carinho.

Ester assentiu, olhando para o vinho na taça em sua mão por um momento antes de voltar o olhar para S/n.

— Eu sempre pensei que... que minha vida fosse muito complicada para um relacionamento. A mídia, as pessoas ao meu redor... — ela parou, buscando as palavras certas. — Mas com você, tudo parece mais simples. Como se o mundo lá fora não importasse.

S/n sentiu o coração acelerar. Ela sabia que as palavras de Ester estavam indo para algo mais profundo, e isso a fez se aproximar mais, querendo confortá-la.

— Comigo, você nunca precisa se preocupar com isso. Eu estou aqui, Ester, por você, não pelo que as pessoas lá fora acham ou esperam.

Ester sorriu suavemente, deixando a taça de vinho de lado e pegando a mão de S/n. Ela a segurou com firmeza, seus olhos presos nos de S/n, como se quisesse dizer algo há muito guardado.

— S/n... eu acho que estou apaixonada por você.

As palavras pairaram no ar por alguns segundos, e S/n sentiu uma onda de emoção tomar conta de seu corpo. Ester nunca havia dito algo tão direto sobre seus sentimentos antes. O calor da revelação fez seu coração bater mais forte.

— Eu também, Ester. Não é algo que eu esperava, mas... — S/n fez uma pausa, respirando fundo. — Eu não consigo imaginar mais minha vida sem você.

O sorriso de Ester ficou mais largo, mas havia uma seriedade em seus olhos. Ela se mexeu no sofá, virando-se para encarar S/n de frente.

— Então... — Ester começou, seus dedos traçando suavemente a mão de S/n. — Eu quero que a gente pare de se esconder. Quero poder estar com você, sem precisar olhar por cima do ombro o tempo todo.

S/n sentiu o estômago revirar, mas era uma sensação boa. Sabia que isso era algo que Ester precisava, e talvez, no fundo, também era o que S/n queria.

— E o que você está dizendo exatamente? — S/n perguntou, sua voz baixa, enquanto acariciava o rosto de Ester com os dedos.

Ester mordeu o lábio por um segundo, um hábito que S/n adorava, antes de finalmente deixar escapar o que estava guardando.

— Estou dizendo que quero te namorar. Oficialmente. Quero que todo mundo saiba que você é minha, e eu sou sua.

S/n piscou, surpresa e encantada. Não havia esperado que a noite tomasse esse rumo, mas ali estava ela, sentada com a mulher mais incrível que já conhecera, sendo pedida em namoro.

— Eu... é claro que eu aceito! — S/n respondeu, rindo, puxando Ester para mais perto.

Ester suspirou aliviada, como se um peso tivesse sido tirado de seus ombros, antes de inclinar-se e beijar S/n com uma suavidade que refletia todo o amor que estava sentindo naquele momento. O beijo, embora calmo, era carregado de emoção, como se fosse a primeira vez que elas se conectavam dessa forma, de coração aberto.

Quando se separaram, as duas ficaram deitadas juntas, os corpos entrelaçados no sofá. O silêncio era confortável, preenchido apenas pelo som suave de suas respirações e do vinho na taça ainda balançando.

— Isso quer dizer que vamos fazer uma grande revelação pública? — S/n brincou, olhando para Ester com uma sobrancelha levantada.

Ester riu, apertando a mão de S/n.

— Vamos com calma, uma coisa de cada vez. O importante é que estamos juntas. O resto, a gente vê depois.

S/n concordou, sentindo-se completa como nunca antes. Aquela noite seria o começo de algo maior, algo que ambas estavam prontas para enfrentar juntas, não importava o que viesse pela frente.

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