Jade Picon | Enemies to Lovers.

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Onde você é Jade se odeiam, mas em um dia de festa tudo muda.

Dentro da casa do "Big Brother Brasil", S/N e Jade Picon rapidamente se tornaram rivais declaradas

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Dentro da casa do "Big Brother Brasil", S/N e Jade Picon rapidamente se tornaram rivais declaradas. Desde o primeiro dia, o convívio entre elas foi marcado por olhares atravessados e comentários ácidos. As personalidades fortes de ambas colidiam em cada situação. S/N era direta, autêntica e não tinha medo de expressar o que pensava, enquanto Jade, com seu estilo mais estratégico e calculado, jogava para manter sua imagem. O público adorava assistir as discussões, mas dentro da casa, o clima entre elas só piorava.

A rivalidade começou logo nas primeiras semanas, quando Jade, líder da semana, decidiu colocar S/N no paredão. A justificativa foi simples: "incompatibilidade de jogo". S/N, sentindo-se injustiçada, não ficou quieta.

— Incompatibilidade de jogo, Jade? Isso é desculpa esfarrapada! Você tem medo de mim, só isso — S/N retrucou, seu rosto vermelho de raiva.

— Medo de você? Não seja ridícula, S/N. Eu joguei com a razão, não com a emoção. Se você não aguenta, problema seu — Jade respondeu com um sorriso frio.

O embate se prolongou, com ambas trocando farpas enquanto os outros participantes tentavam acalmar os ânimos. O público lá fora assistia fascinado, e a rivalidade entre S/N e Jade rapidamente se tornou um dos principais tópicos do reality.

[...]

As semanas seguintes foram cheias de pequenos atritos. As duas não conseguiam concordar em nada. Desde as decisões sobre a comida da semana até a divisão das tarefas na casa, cada interação parecia uma bomba prestes a explodir.

— Se você acha que vai mandar aqui, está muito enganada! — S/N gritou certa vez, depois que Jade a corrigiu sobre como cozinhar algo.

— O problema é que você faz tudo errado! Se não sabe fazer, deixa quem sabe! — Jade retrucou, com um tom arrogante.

A tensão entre elas era palpável, e o ódio parecia crescer a cada dia. Alguns dos outros brothers já se acostumavam com as brigas, mas outros começavam a ficar cansados do clima pesado na casa.

[...]

Era tarde da noite, e todos estavam na área externa da casa. A festa havia acabado, e a maioria dos brothers já estava dormindo. S/N estava na cozinha, quando Jade apareceu para beber água. Ambas já haviam bebido um pouco mais naquela noite, o que tornava o ambiente ainda mais propenso a discussões.

— Você poderia ao menos tentar ser uma pessoa decente por um dia, não acha? — Jade provocou, com uma risada sarcástica.

— Decente? Eu sou mil vezes mais verdadeira do que você jamais vai ser. Esse teu joguinho de imagem já está cansando todo mundo aqui — S/N respondeu, o tom mais agressivo.

Jade revirou os olhos, mas algo na fala de S/N a irritou profundamente. — Verdadeira? Você é só uma mulher amarga que não sabe conviver com ninguém sem arrumar briga.

S/N deu um passo à frente, aproximando-se de Jade, seus olhos faiscando de raiva. — E você é uma patricinha mimada que acha que o mundo gira ao seu redor. Mas adivinha? Aqui dentro, você não é nada.

O clima esquentou de vez. A distância entre elas diminuiu, mas o que começou como uma discussão fervorosa rapidamente mudou de tom. O rosto de Jade estava a centímetros do de S/N, ambas respirando pesadamente. As provocações e insultos ficaram no ar, mas a tensão parecia se transformar em algo mais.

— Você... — Jade começou, mas sua voz falhou por um segundo. Havia algo nos olhos de S/N, algo que ela não conseguia explicar.

Antes que pudesse pensar duas vezes, Jade agarrou S/N pela camisa, puxando-a para perto. S/N, tomada de surpresa, retribuiu o gesto, segurando Jade pela cintura. Por um momento, o tempo pareceu parar. O ódio acumulado deu lugar a outra coisa, uma eletricidade que tomou conta do ambiente.

E então, como se todo o atrito entre elas tivesse culminado naquele exato momento, elas se beijaram. Foi um beijo intenso, cheio de desejo e frustração reprimida. Os sentimentos de raiva e atração se misturavam, criando um turbilhão que as consumia. Nenhuma delas conseguia acreditar no que estava acontecendo, mas também não conseguiam parar.

Quando finalmente se separaram, ambas estavam ofegantes, as bocas ainda tão próximas que podiam sentir a respiração uma da outra.

— O que... foi isso? — Jade murmurou, sem fôlego, ainda com as mãos nos braços de S/N.

S/N piscou, tentando processar o que acabara de acontecer. — Não faço ideia. Mas eu não fui a única que sentiu, fui?

Jade olhou para ela, ainda com o peito subindo e descendo rapidamente. — Não, não foi.

O silêncio que seguiu foi carregado de uma tensão diferente daquela que haviam sentido nos últimos meses. Não era mais sobre o jogo, as brigas, ou quem estava certo ou errado. Era sobre algo muito mais pessoal.

— Acho que a gente devia... resolver isso de outra maneira — S/N sugeriu, com um sorriso de canto de boca.

Jade sorriu de volta, um brilho travesso nos olhos. — Talvez você esteja certa dessa vez.

[...]

Nos dias que se seguiram, a rivalidade pública ainda existia, mas em privado, as interações entre S/N e Jade haviam mudado drasticamente. Agora, elas precisavam lidar não apenas com o jogo, mas com a química inegável que surgira entre elas. O público podia ver as farpas sendo trocadas, mas dentro da casa, as coisas eram muito mais complicadas e intensas do que todos imaginavam.

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