Paolla Oliveira | Coincidência.

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S/n sempre soube que havia algo magnético em Paolla Oliveira

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S/n sempre soube que havia algo magnético em Paolla Oliveira. Desde a primeira vez que a viu na televisão, era impossível não se deixar levar pelo carisma e a presença avassaladora da atriz. Mas conhecer Paolla pessoalmente, isso sim, foi algo que S/n nunca esperava que acontecesse. E quando aconteceu, tudo mudou.

Elas se conheceram em um evento beneficente no Rio de Janeiro. S/n estava lá a trabalho, ajudando na organização, enquanto Paolla era uma das convidadas de honra. A noite estava fluindo bem, e S/n mal conseguia acreditar que estava rodeada por tantas celebridades. No entanto, quando Paolla entrou no salão, era como se o ar mudasse. Todos os olhares se voltaram para ela, inclusive o de S/n, que sentiu uma onda de nervosismo tomar conta.

Ao longo da noite, S/n tentou se manter ocupada, focando nos detalhes do evento, mas os olhares furtivos para Paolla eram inevitáveis. Cada sorriso, cada gesto gracioso da atriz fazia S/n sentir um frio na barriga. Até que, em um certo momento, enquanto checava a iluminação do palco, Paolla se aproximou, com aquele sorriso que iluminava qualquer ambiente.

— Você parece estar cuidando de tudo aqui — Paolla disse, com uma leveza que fez S/n se virar na hora, surpresa com a proximidade.

— Ah, só tentando garantir que tudo saia conforme o planejado — S/n respondeu, nervosa, tentando disfarçar o impacto de estar cara a cara com Paolla Oliveira.

— E está fazendo um ótimo trabalho. O evento está maravilhoso — Paolla comentou, os olhos brilhando com uma gentileza genuína.

S/n sorriu, um pouco sem jeito.

— Obrigada, Paolla. Isso significa muito vindo de você.

A conversa foi breve, mas S/n não conseguia esquecer o jeito como Paolla a olhava. Havia algo mais ali, um interesse que parecia ultrapassar a simples cordialidade. Mas, claro, S/n não se permitiu pensar muito nisso. Afinal, Paolla Oliveira era uma estrela, e ela, bem... apenas uma organizadora de eventos.

Mas o destino parecia ter outros planos. Dias depois, elas se esbarraram novamente, desta vez em um restaurante charmoso na zona sul do Rio. S/n estava jantando com amigos quando, para sua surpresa, Paolla apareceu acompanhada de alguns colegas. Elas trocaram olhares de longe, mas dessa vez, Paolla não hesitou. Após cumprimentar sua mesa, ela se aproximou de S/n.

— O mundo é pequeno, não? — Paolla brincou, com aquele mesmo sorriso de tirar o fôlego.

— Muito pequeno — S/n riu, sentindo as bochechas esquentarem.

Paolla fez questão de puxar uma cadeira e se sentar ao lado de S/n, como se aquela proximidade fosse a coisa mais natural do mundo. A conversa fluía facilmente, e a química entre elas era inegável. Riam, trocavam olhares e, a cada minuto, S/n sentia a tensão entre elas crescer.

Quando o jantar terminou e os amigos de Paolla sugeriram irem embora, a atriz hesitou. Ela olhou para S/n, como se estivesse decidindo algo importante. E então, inesperadamente, ela se inclinou e sussurrou:

— Eu adoraria continuar essa conversa... se você também quiser.

S/n ficou paralisada por um segundo, o coração disparando no peito. Aquilo realmente estava acontecendo? Ela engoliu em seco, mas a resposta saiu quase automática.

— Eu também adoraria.

Poucos minutos depois, elas estavam caminhando pela praia, o vento noturno bagunçando os cabelos de ambas, enquanto conversavam sobre tudo e nada. O silêncio confortável que se instalava de vez em quando só aumentava a conexão entre elas. Paolla, que sempre parecia estar no controle, agora deixava transparecer uma vulnerabilidade que S/n não esperava.

— É difícil encontrar alguém com quem eu possa ser eu mesma, sabe? — Paolla comentou de repente, a voz suave, mas carregada de significado.

S/n a olhou, surpresa com a honestidade.

— E por que comigo é diferente? — S/n perguntou, tentando entender o que estava acontecendo ali.

Paolla parou de caminhar e olhou diretamente nos olhos de S/n.

— Porque você me olha como se eu fosse só... eu. E não a Paolla Oliveira da TV.

S/n sentiu o coração acelerar ainda mais. Ela não sabia o que responder, mas, de alguma forma, sentiu que palavras não eram necessárias. Paolla deu um passo à frente, diminuindo a distância entre elas. O som das ondas quebrando na areia parecia ser o único ruído no mundo.

— Posso te beijar? — Paolla perguntou, a voz quase um sussurro, mas cheia de intenções.

S/n mal teve tempo de processar. Ela apenas assentiu, e antes que pudesse pensar duas vezes, sentiu os lábios de Paolla tocarem os seus. O beijo foi suave no início, como se ambas estivessem testando o terreno. Mas logo a intensidade aumentou, e S/n se viu perdida na sensação. Paolla tinha um toque gentil, mas carregado de desejo, e S/n sentia como se todo o mundo ao redor delas tivesse desaparecido.

Quando finalmente se afastaram, ambas estavam ofegantes, os olhos brilhando no reflexo das luzes da cidade ao longe.

— Isso foi... — S/n começou, ainda sem fôlego.

— Incrível — Paolla completou, sorrindo, com um brilho nos olhos que fez S/n sentir o peito aquecer.

Elas ficaram ali por mais um tempo, caminhando, conversando, e se beijando sob o céu estrelado do Rio.

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