𝐂𝐀𝐏𝐈́𝐓𝐔𝐋𝐎 𝟑𝟏

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⛓︎ ISABELLA FORESTI
No dia seguinte...

ACABEI DORMINDO NO APARTAMENTO do Veiga depois do pedido de namoro e o encontro familiar fracassado. Raphael não fala com os seus pais desde ontem também, ele ainda está com muita raiva do que aconteceu, e com razão, o que o pai dele fez não foi certo mesmo que pensando no bem de seu filho. Já a mãe dele, ao invés de convencer seu filho a consertar as coisas, ela está dando razão.

O clima na família Cavalcante não está das melhores, nem sei o que fizeram com a Bruna depois daquilo tudo, a única coisa que eu sei, foi que ela me bloqueou e bloqueou o Veiga nas redes sociais. E não pensem que eu me senti magoada, muito pelo contrário, nunca me senti tão bem na minha vida.

— Espero que a Márcia tenha dado um pau naquela lambisgóia da Bruna. — disse Camila, essa foi sua reação depois que eu contei o que aconteceu ontem.

— Eu sinceramente não sei, só sei que quando saímos de lá, ela estava acabando com a vida deles. — argumentei enquanto cortava as coisas do almoço.

Pensei em fazer alguma coisa diferente para o Veiga e eu comer, já que fiz ele não almoçar no CT e prometi que iria cozinhar para ele pela primeira vez.

Neste meio-tempo, Camila me mandou mensagem e perguntou se podia ir para a minha casa. Só que, como eu disse, eu dormi no Veiga. Então falei pra ela vir para cá e quando ele chegasse, ela fosse embora porque eu quero ter um momento a sós com ele.

— Apesar do encontro familiar ter sido uma merda, pelo menos o pedido de namoro veio finalmente. — voltou a dizer ela, enquanto rodava a faca no balcão.

— Realmente. — concordei. — Para de ficar brincando com essa faca, Camila! — digo tirando o objeto das mãos da mulher. Que faz cara feia.

Após isso, fiz a morena se levantar e vir me ajudar a fazer as coisas. Pois já estava quase na hora do Veiga chegar e eu nem banho tinha tomado, ainda me vestia com uma das camisas dele que coloquei para dormir. Meu cabelo ainda estava bagunçado, pois a única coisa que fiz quando me levantei foi escovar os dentes e vim tomar meu belo café da manhã.

Foi neste meio-tempo que a Camila me mandou mensagem e veio para cá. Depois que ela chegou, eu comecei a contar tudo o que aconteceu ontem e acabei me desligando do tempo, só me dei conta quando por acidente toquei na tela do celular e ele acendeu me amostrando o horário de Brasília.

— E entre você e o Piquerez, como estão as coisas? Vocês parecem mais próximos agora. — volto a falar, questionando ela sobre sua vida pessoal. Camila dá uma profunda respirada antes de me responder.

— Apesar da teimosia e da constante indecisão dele, estamos bem melhor agora. Ele mudou bastante dês da nossa última conversa lá no Rio. Até porque se ele não tivesse mudado, eu não teria voltado pra São Paulo. — conta ela, enquanto mexia a comida na panela. — Sei lá sabe, eu gosto dele, Isa. De verdade. Mas eu cheguei no meu limite com a tatuagem, juro.

— Não tiro sua razão, sei bem como você se sentiu. Eu também não esperava que ele iria fazer isso. — digo sendo bem sincera, pois achei que era para a mãe dele ou a irmã. Não imaginei que seria eu ali.

— As vezes eu tenho a sensação de que estou pegando pesado com ele e cobrando muito dele. Mas sei lá, o que você faria se o Veiga fizesse uma tatuagem em homenagem a ex dele? — perguntou ela, parando o que estava fazendo para me olhar.

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⏰ Última atualização: a day ago ⏰

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𝐃𝐄𝐑𝐁𝐘 | Leo Mana & Raphael VeigaOnde histórias criam vida. Descubra agora