𝐃𝐄𝐑𝐁𝐘 | Leo Mana & Raphael Veiga

𝐂𝐀𝐏𝐈́𝐓𝐔𝐋𝐎 𝟐𝟕

⛓︎ ISABELLA FORESTI
Dias de folga em Kenoa - AL...

O TIME TEVE O FINAL DE SEMANA DE FOLGA, e para a minha surpresa, Raphael resolveu fazer um bate e volta para um resort em AL. De inicio, eu questionei se era certo eu ir, já que minha irmã estava em São Paulo e eu não poderia simplesmente viajar e deixa-lá sozinha aqui.

Porém ao decorrer da semana, Luísa acabou voltando para os Estados Unidos. Segundo ela, ela tinha assuntos pendentes para resolver tanto com o nosso pai quanto com a empresa e o seu futuro. Sem contar que ela não poderia simplesmente vir morar em São Paulo com todos os seus pertences lá.

De certa forma eu fiquei mais aliviada, pois Raphael deixou bem claro que não iria viajar sem mim e que ele queria muito que eu fosse. Pra sair um pouco da nossa rotina cansativa e também sair de São Paulo. Respirar novos ares, descansar a mente e enfim.

Por isso na sexta-feira a tarde, após o último treino da semana, embarcamos para o resort. Raphael andou comigo em público de mãos dadas, fomos reconhecidos no aeroporto, tiramos fotos com o pessoal e demos até autógrafo. Sim, eu autografei uma camisa de time, sendo que eu não entendo absolutamente nada de futebol.

Está não é a primeira mudança repentina no comportamento do Veiga, ele já até mudou o meu nome em seu telefone para "Amor ❤️". Sua tela de bloqueio é uma foto nossa juntos, na verdade, a primeira foto que tiramos juntos depois que nos conhecemos pessoalmente. A tela inicial é uma foto dele com sua família, porém ele já disse que vai muda-lá assim que eu estiver junto com eles.

Ou seja, não houve um pedido oficial de namoro, mas acho que na cabeça dele já estamos namorando. Isso é engraçado e ao mesmo tempo fofinho. Pelo menos eu não sou a única emocionada aqui.

— Pronto, já está tudo resolvido. — disse Veiga, anunciando sua chegada em nosso quarto e avisando sobre o assunto que ele ficou de resolver na entrada.

Em sua espera, me adiantei e aproveitei sua ausência para tomar um breve banho, colocar um biquíni e me deitei na cama para ficar mexendo no celular.

O dia está lindo no lado de fora, nosso quarto era uma suíte enorme, tinha uma piscina no lado de fora e uma escadinha que dava acesso à praia. Podíamos escutar o som das ondas quebrando do quarto.

— E deu tudo certo? — perguntei por curiosidade, enquanto via o homem vindo em minha direção e se colocando por cima de cima. Veiga arranca o celular da minha mão, jogando o mesmo ao nosso lado. — O que pensa que está fazendo? — pergunto rindo.

— Você está tão linda nesse biquíni. — disse ele, com a sua voz baixinha quase num sussurro. Ele aproveita para distribuir beijos pelo meu pescoço.

— Eu sei o que está querendo, jogador. E sinto lhe informar mas não vai rolar, não agora. — digo colocando minhas mãos em seu peitoral e o afastando. Veiga bufa, revirando seus olhos.

— Por que não? Só uma rapidinha, por favor! — implora com a voz manhosa e fazendo cara de pidão. Dou altas gargalhadas, o afastando mais ainda.

— Não! — digo vendo ele fingir que está chorando. — Ai meu Deus, como é ator, a Globo está perdendo.

— Chata! — exclamou saindo de cima de mim.

— Com tanta coisa pra fazer, você quer transar?

— Você me deve, ainda mais considerando os dias que me deixou sem e no fundo do poço. O mínimo que você pode fazer por mim, é dar uma rapidinha agora. — argumentou, tentando novamente.