𝐃𝐄𝐑𝐁𝐘 | Leo Mana & Raphael Veiga

𝐂𝐀𝐏𝐈́𝐓𝐔𝐋𝐎 𝟐𝟏

⚠️ PEÇO QUE PRESTEM ATENÇÃO NAS DATAS COLOCADAS EMBAIXO!

(MÚSICA NA MÍDIA DO CAPÍTULO ✨)

⛓︎ ISABELLA FORESTI
19 de Agosto de 2024...

ERA DE NOITE QUANDO MINHA CAMPAINHA TOCOU. Sem estar esperando por ninguém, abro a porta meio desconfiada mas a desconfiança passa quando vejo o meio-campista levantar a sua cabeça para me olhar. Fazia muito tempo que não nos falávamos, fiquei até surpresa pela sua visita inesperada.

— Eu sei que você pediu um tempo, mas eu não consigo mais ficar longe de você. Eu preciso muito de um beijo seu, Bella. — disse ele desesperado.

Raphael se aproxima de forma rápida de mim, ele põe suas mãos na minha nuca e me beija. Sem ter muito o que fazer, apenas retribuo o beijo.

Eu também estava morrendo de saudade dele, do beijo, da sua companhia e do seu jeito. Então esse beijo repentino na verdade não me incomodou em nada, eu gostei da atitude dele, mas não teria coragem de fazer o mesmo que ele.

Poucos minutos depois somos obrigados a nos separar por falta de ar. Mas ainda sim, continuamos com as nossas testas grudadas enquanto regulamos nossas respirações ofegantes.

— Boa noite pra você também, é bom te ver. — digo após uns segundos e posso ouvir a risada do homem. — Não é querendo estragar o momento, mas, como foi que você entrou aqui sem o porteiro telefonar?

— Ser jogador do time do coração do porteiro as vezes é uma boa, principalmente nesse momento. — disse ele de forma irônica e se gabando.

— Meu Deus, sai de um hospício pra entrar em outro. — comento me afastando do jogador.

Raphael da uma outra risada passando seus dedos entre os fios lisos e escuros de seu cabelo. Após isso, percebo que sua atenção está voltada para outra coisa, meu baby-doll, que por ser curto e estar mostrando a poupa da bunda.

Os olhos dele passeiam por longos minutos pelo meu corpo, dos pés a cabeça. Como forma de provocação, finjo pegar algo no chão e abaixo somente meu tronco deixando minha bunda totalmente para cima e virada para o jogador. Que suspira profundo.

— Puta que pariu, Isabella. — diz ele como se lutasse para se controlar. Uma luta interna.

— Que foi? Fui pegar o meu brinco que caiu mais cedo no chão. — indago me fazendo de sonsa.

Percebo que ele está com as suas mãos na parte da frente de sua calça moletom cinza, provavelmente está tentando esconder algo. Mas logo de mim?

— Você está bem, Veiga? — o questiono me aproximando em passos lentos. — Você parece desconfortável. — argumento vendo ele trincar a mandíbula e mexer os ombros, nervoso.

— Eu estou bem. — responde de forma curta.

— Tem certeza? Acho que você precisa relaxar.

— Já disse que eu estou bem! — diz grosseiro.

— Eu ouvi. — levanto minhas mãos em redenção. — Mas sabe o que eu também estou ouvindo? Seu coração. — digo num sussurro já colada nele com uma das minhas mãos no seu peito. Eu podia sentir cada batida do seu coração acelerado. — Ele está disparado...eu te deixo nervoso, Veiga?