Capítulo 10: Demônio ou anjo?

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(Narração de Joey Drew) - The Illusion of Living / Dreams come to Life / The Lost Ones / Fade to Black / BATIM / BATDR

  Ah, o mundo... Um palco para entretenimento. As histórias sempre transcendem para a realidade, afinal, elas não podem ser físicas, mas elas existem. Existem conexões profundas entre o ficcional e o real.

  Em uma dança de entretenimento eterno. O mundo é um palco. Sempre foi e sempre será. Então por que a ficção é irreal?

  Quem você é para definir isso? A verdade absoluta vem sempre da Arte, pois é com isso que a sua alma é expressada. É sempre a partir disso. O que significa que a Arte é sempre a verdade absoluta.

  Não é a toa que a Arte é uma área do conhecimento...

  As animações não deram certo na minha tentativa de levar esse conhecimento ao mundo. Então acho que vou precisar levar isso ao extremo... Mostrar a todos o real significado da minha complexa filosofia.

  Já chega dessa perda de tempo boba. Eu vou mostrar o que a minha filosofia é capaz de fazer.

  O poder da criação. O poder da ARTE!

  O poder do filho que eu nunca tive, o poder daquele que EU criei para mostrar ao mundo a minha filosofia... A encarnação da minha filosofia.

  Bendy.

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(Narração de S/n)

  Chegamos a uma parte que dava acesso a dois caminhos... "O demônio" ou "O anjo". Eu encarei aquilo confusa, sem saber muito bem qual caminho tomar, mas verdadeiramente? Eu iria preferir ir para "O anjo", obviamente. Mas Lauren começou a agir estranha e começou a ir para o lado oposto.

  "O demônio"

  Lauren: Ele está nos chamando! - Ela disse já me puxando, e antes que eu pudesse fazer algo, a entrada para o caminho do anjo já havia se fechado.

  - O que você fez?! - Eu pergunto em um tom irritado e assustado.

  Lauren: Eu só... ouvi uma voz. Ele me disse para virmos para cá. - Ela sorriu inocentemente, mas triste por eu estar brava.

  - Ahhh... - Suspirei. - Tá bem, mas da próxima vez, você verifique comigo antes, tudo bem? - Ela assentiu e seguimos em frente, passando por aquele cômodo sujo com tinta. Não focamos muito nisso e logo seguimos em frente, indo para o elevador, que se fechou sem nosso comando e começou a descer para algum outro andar. - Ai não... - Eu pensei alto sem perceber.

  Lauren: "Ai não" o que? - Ela perguntou curiosa.

  - Eu não sei se isso é uma boa coisa. Fique perto de mim, tudo bem? - Ela concordou e deu dois passos mais perto de mim.

  Paramos no andar nove, como a placa na parede teria anunciado. Saímos hesitantes do elevador e seguimos em frente, e logo acelerando. Coloquei Lauren em um braço, ela passou seus bracinhos pelo meu pescoço para se manter segura, enquanto segurava o cano Gent com a outra mão e desci as escadas correndo. Como eu consegui segurar tudo isso enquanto descia uma escada correndo? Eu não faço ideia, mas arrumei forças de onde eu nem tinha.

  Pela Lauren.

  Passamos por uma ligação sobre um rio de tinta e subimos outra escadaria, que tinha o rosto de Alice Angel logo acima de uma entrada de metal, figura que segurava uma placa "She's quite a gal!", uma mentira! Uma garota e tanto! Eu me lembro dos desenhos, ela sempre era uma metida que se achava perfeita!

Para além do preto (Ink Bendy x Reader)Onde histórias criam vida. Descubra agora