⌛1.11⌛

15 0 0
                                    

Uma teia de aranha apertada e pegajosa, cada fio mais sufocante que o outro, prendendo a borboleta num ciclo interminável de agonia e pavor

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Uma teia de aranha apertada e pegajosa, cada fio mais sufocante que o outro, prendendo a borboleta num ciclo interminável de agonia e pavor.

O ambiente não era claro, mas também não era completamente escuro; era uma escuridão líquida, como se estivesse submersa em um vasto oceano de sombras.

Ao redor, havia cacos de vidro flutuando, cintilando com uma luz perturbadora que reverberava como água tocada pelo vento.

Os cacos pareciam vibrar, emitindo um som agudo, como um choro desesperado, uma sinfonia de dor que aumentava a cada segundo, crescendo em intensidade.

Ela sentia a pressão no peito aumentar, uma sensação de sufocamento que era pior que qualquer pesadelo que já havia experimentado.

O ar parecia inexistente.

Seus pulmões queimavam, cada tentativa de respirar parecia incendiar seu corpo de dentro para fora.

Era como se seu peito estivesse sendo fervido vivo, os órgãos internos consumidos por uma dor abrasadora.

Seus dedos tremiam, as mãos tentando agarrar algo, qualquer coisa, mas não havia nada sólido naquele mundo fragmentado.

Ela estava afogando.

Afogando em dor, em desespero.

Era uma sensação que ela já conhecia, mas agora parecia amplificada, como se sua alma estivesse sendo arrancada de seu corpo, pedaço por pedaço.

A queimação não parava.

Ela podia sentir seus pulmões prestes a explodir, a carne sendo rasgada de forma invisível, como se o próprio ar estivesse contra ela.

Um grito de pura agonia tentava escapar de sua garganta, mas tudo que saía era um som abafado, sufocado pelas águas de pesadelo que a cercavam.

De repente, a dor se intensificou em seu peito.

Não era apenas o fogo nos pulmões agora, era algo mais específico, mais cruel.

Uma dor fina, precisa, como se centenas de agulhas tivessem sido cravadas em sua carne, alinhadas perfeitamente em um padrão torturante.

Ela tentou levar a mão ao peito, instintivamente, mas seus braços pareciam presos.

Quando olhou, viu mãos gigantescas, escuras e deformadas, agarrando seus braços com uma força desumana.

Essas mãos eram como sombras, sem um rosto, mas ela podia sentir sua presença.

Uma força que a segurava, que a mantinha submersa, sem escapatória.

O símbolo se formava lentamente no centro de seu peito, como uma marca de fogo.

Ela não conseguia vê-lo diretamente, mas podia senti-lo com uma clareza angustiante, como se fosse gravado não apenas na sua pele, mas em sua alma.

𝚃𝚑𝚎 𝙾𝚖𝚗𝚒𝚙𝚘𝚝𝚎𝚗𝚝 𝙿𝚛𝚒𝚗𝚌𝚎𝚜𝚜 𝚁𝚒𝚜𝚎𝚜 𝙰𝚐𝚊𝚒𝚗Onde histórias criam vida. Descubra agora