Traços do Oriente | KageHina

Cansaço (+18)

Esse capítulo contém +18. Se não se sentirem confortável, passem para o próximo capítulo.
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Os dois se deitaram na cama, cansados e satisfeitos. Hinata se aconchegou nos braços do moreno que acariciou seus grandes cabelos ruivos. Eles ficaram entrelaçados por um tempo, aproveitando a companhia e o carinho. Kageyama sentia uma paz inexplicável ao estar com Hinata. Ele era tão... tão ele. Genuíno, carismático, alegre. Tudo que o moreno sempre desejou ser. Talvez, o destino não quisesse que ele mudasse, mas estivesse preparando alguém especial para ficar junto de Tobio. E, sinceramente, Kageyama não mudaria nada. Nem as brigas, nem os momentos longes. Nada. Hinata era perfeito, seu relacionamento era perfeito. Só precisava de uma coisa para fechar tudo. A aliança que o carioca sempre desejou.

— Seu cabelo está grande... – O moreno sussurrou, passando a mão nos fios ruivos.

— Não gosta? – Shōyō brincou.

— Gosto de você até careca, mas não ouse raspar.

  Hinata riu e se aconchegou mais. Ele estava tranquilo, porém começou a sentir a mão do namorado passeando por seu corpo nu, até chegar em seu membro. Kageyama o envolveu com a mão e começou a masturbá-lo lenta e provocantemente. O ruivo levou uma de suas mãos no ombro do paulista e a outra foi até seus cabelos escuros, onde ele entrelaçou os dedos e puxou sem força.

— Vai querer um segundo round? – Hinata disse com a respiração entrecortada.

— Eu não gozei o suficiente ainda. Preciso mais de você, meu amor. – Kageyama sussurrou no ouvido do ruivo, a voz rouca de tanto desejo.

  O pequeno carioca estremeceu. Ele estava louco por aquilo também, mas não sabia se Kageyama aguentava. Não tinha motivos para duvidar. Hinata se mexeu, tentando obter mais contato, porém isso fez com que o moreno parasse os movimentos. Ele gemeu de reprovação, recebendo apenas um sorriso malicioso do outro. Odiava quando Tobio fazia aquilo, o provocava só para vê-lo gemer de frustração.

— Eu não quero ser bonzinho hoje. – Ele sussurrou.

— Por favor, Titi. Eu senti tanto a sua falta. – O ruivo falou de forma manhosa. Ele queria que Kageyama sentisse um pouco de pena, mas isso nunca acontecia.

O moreno levou a boca até o membro do ruivo e o chupou com afinco, sentindo seu gosto favorito no mundo. Ele adorava a forma como Hinata se contorcia e gemia seu nome, poderia ouvir seus gritinhos o dia inteiro. Kageyama apertou as coxas torneadas do carioca puxando-o pra perto e afundando seu rosto na virilha. A glande do ruivo tocou o fundo da garganta de Tobio. Hinata gemeu arrastado, sentindo o prazer que aquela boca lhe proporcionava. Poderia ser chupado o dia inteiro. Kageyama sabia perfeitamente como fazer aquilo e ainda insistia em dizer que era virgem.

Shōyō segurou a cabeça do moreno, forçando-o a ir mais fundo. O carioca adorava gozar na boca do outro, pois isso deixava Kageyama extremamente irritado. Ele abriu os olhos e a cena que viu foi perfeita. Seu namorado com os olhos profundos o encarando, a boca suja de porra, as bochechas levemente coradas e a boca molhadinha. Hinata gemeu baixo, sentindo corpo esquentar mais. Aquela cena foi nojenta. Deliciosa.

— Me deixa te foder, por favor. – Hinata implorou.

Kageyama parou em silêncio, sem saber o que responder. O carioca praticamente implorava por isso todas as vezes que transavam, mas a resposta vinha rápida. Dessa vez, ele pensou. Pensou e chegou a conclusão de que poderia fazer aquilo, mesmo com medo. Sabia que, para o ruivo, foi complicado transar pela primeira vez. Agora era sua hora.

— Tá. Mas se eu não gostar, você para. – Ele disse baixo.

— Claro, amor. Eu paro na hora.

O moreno deitou no colchão, abrindo as pernas. Já tinham transado e estavam nus, o que facilitava para o ruivo. Hinata desceu a mão até o membro de Tobio e beijou seus lábios enquanto o masturbava. Queria sentir o gosto de seus lábios e da sujeira que envolvia a boca quente e molhada do moreno. Só aquilo já era o suficiente para excitá-lo e fazê-lo gozar, mas só chegaria ao seu ápice dentro de Kageyama. Hinata afastou o moreno de sua boca, para que o mesmo respirasse. Ele estava com a respiração falha, a face vermelha, a voz rouca. Desejou tanto vê-lo submisso e agora estava ali, pronto para fodê-lo até não aguentarem mais. Queria ouvi-lo gemer seu nome de forma suja, sentir sua mão por todo seu corpo. Vê-lo manhoso, implorando para ser preenchido.