Lúcifer. Este é o apelido pelo qual todos me chamam às minhas costas.
O anjo caído. Um filho que se voltou contra o próprio pai.
A alcunha me serve tão bem quanto uma luva, já que meu principal objetivo na vida é tirar meu pai do poder e assumir o i...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Quando Momo me impediu de ir até Jimin na primeira vez, precisei me distrair com algumas doses de bebida, ignorando o fato de estar pilotando a Ducati naquela noite. De toda forma, eu não pretendia ir embora do Alcapone’s tão cedo. Já havia algum tempo que Jimin tinha saído com sua ex-namorada para os fundos do bar, e embora eu ainda não estivesse sob o efeito de álcool a ponto de perder meu controle, acabei cedendo ao impulso de ir atrás dele. Vê-lo abraçando àquela garota foi como um soco no estômago. Naquele momento, senti o real impacto da importância do que Jimin significava para mim.
De como eu temia perdê-lo para alguém que ainda nutria sentimentos por ele. Os mesmos sentimentos que eu.
E então ele me rejeitou.
Dificilmente eu perderia o controle das minhas emoções em público, mas quando Jimin disse que não podia falar comigo naquele momento, estive a um passo de ultrapassar a linha tênue entre meu orgulho e sensatez. Dando-lhe as costas, voltei para dentro do bar, consumido por uma fúria que crescia dentro de mim a cada segundo. E eu nem sabia o porquê de estar tão puto assim, sendo que ele não havia dito nada de mais. Bastava que eu esperasse por ele, certo? Não era como se Jimin estivesse me dispensando.
Porra!
— Ei, você não me parece muito bem agora.
Momo!
— Tenho que sair daqui pra não fazer besteira — falei num tom baixo, para ninguém além dela escutar.
— Nem pensar que vai subir naquela moto bêbado!
— Não fale como se você fosse capaz de me impedir.
Nós mal nos conhecíamos e Momo já estava se intrometendo na minha vida, só que estranhamente eu me sentia confortável com ela. Além disso, sendo amiga de Jimin, eu podia considerá-la alguém de confiança.
— Vamos subir. — Enganchou seu braço no meu, puxando-me na direção da saída.
— Como assim, subir? — A bebida já estava surtindo algum efeito em minha mente, e eu me sentia um pouco lento em raciocínio.
— Eu moro no andar de cima, vou te levar pra lá e você esfria essa cabeça. Depois volto e aviso o Jimin.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
