Lúcifer. Este é o apelido pelo qual todos me chamam às minhas costas.
O anjo caído. Um filho que se voltou contra o próprio pai.
A alcunha me serve tão bem quanto uma luva, já que meu principal objetivo na vida é tirar meu pai do poder e assumir o i...
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— Está pronto para participar de sua primeira reunião com o conselho administrativo, sendo um dos acionistas mais importantes do conglomerado? — perguntou papai, durante o desjejum.
Eu sabia que ele não estava animado com a ideia, mas conhecendo-o, era fato de que para o senhor Jeon JungSung, manter um inimigo por perto era estratégico, principalmente se tratando do próprio filho. Por isso, quanto antes eu me mudasse de vez daquela casa, melhor.
Ainda não havia me mudado definitivamente para o apartamento no centro da cidade, pois as noites que passei sozinho em nada me foram agradáveis. Queria ter Jimin por perto, mesmo que nossos momentos juntos não terminassem em sexo. Somente a presença do meu namorado e as horas que passávamos conversando sobre tudo e nada já eram o suficiente para me trazer conforto e a sensação de ser querido por alguém.
Depois de experimentar o amor e a amizade de Park Jimin, o meu maior medo era voltar a ser solitário.
— É claro. Embora os membros do conselho já estejam cientes do fato, pretendo cumprimentar um por um pessoalmente. — Meu sorriso impessoal fez Yeji forçar a própria mandíbula para não deixar transparecer a raiva que sentia, mas ainda assim eu percebi.
Ser a segunda esposa sempre lhe pareceu um prêmio de consolação, pois ela só pôde se casar com meu pai após a morte de mamãe. Por isso, ter Taehyung como sucessor de seu marido, ao invés de mim, era praticamente uma vingança pessoal.
Mas Yeji sabia que seu filho ainda era jovem demais para bater de frente comigo naquela disputa, embora acreditasse que, no futuro, Tae seria forte o bastante para entrar na briga pelo conglomerado. Só que eu não permitiria que algo assim acontecesse.
— Acha que consegue continuar trabalhando no conglomerado agora que possui outras empresas para administrar? — insistiu papai, realmente interessado.
— Eu dou conta. — Levantei-me, pronto para me retirar. — Não sou centralizador, sei delegar. Há CEOs competentes cuidando de cada empresa, e estão fazendo um ótimo trabalho. Não se mexe em time que está ganhando, certo?
O patriarca sorriu.
— Você é jovem, mas tem visão. Com certeza já havia se inteirado sobre a situação de cada uma das empresas que agora te pertence.
— Eu não seria seu filho se tivesse feito o contrário. — Ignorando minha madrasta, acenei com a cabeça para meu pai, retirando-me da sala de jantar.
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