Lúcifer. Este é o apelido pelo qual todos me chamam às minhas costas.
O anjo caído. Um filho que se voltou contra o próprio pai.
A alcunha me serve tão bem quanto uma luva, já que meu principal objetivo na vida é tirar meu pai do poder e assumir o i...
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Eu estava prestes a sair do apartamento para encontrar Jungkook e Irene numa padaria próxima, a fim de tomarmos café da manhã juntos, quando o celular notificou a chegada de uma mensagem de Taehyung, informando que me aguardava em frente ao prédio para uma carona até o trabalho.
Evitei ser visto com meu namorado e cunhada por precaução. Sabia que volta e meia Jungkook se tornava o alvo de veículos de fofoca e não quis arriscar, principalmente agora que o senhor Jeon havia me proposto uma promoção. Manter-me afastado publicamente dele traria algumas vantagens, como o CEO do conglomerado confiando em mim, por exemplo.
O pai de Jungkook havia deixado claro que pretendia apoiar o filho caçula rumo à sucessão do cargo, e queria que eu me tornasse um grande aliado de Taehyung dentro da empresa no futuro. Este era o objetivo do patrão ao propor que eu ocupasse o cargo de seu assistente pessoal. Embora não fosse o que eu realmente desejasse, me tornar outra vez a sombra de um Jeon, após o desligamento profissional em relação a Taehyung, o cenário apresentado era outro.
Estando ao lado do CEO do conglomerado, eu poderia ajudar Jungkook a alcançar seus objetivos. Enquanto o senhor Jeon acreditasse que eu serviria aos seus interesses, eu tinha um propósito diferente em mente e, por mais que também se tratasse de um Jeon, daquela vez não seria por servidão, mas cumplicidade. Eu diria sim a Jeon JungSung, pensando exclusivamente em ajudar Jungkook e não Taehyung.
Enquanto descia de elevador rumo a encontrar meu amigo, digitei uma mensagem ao meu namorado.
Jimin:📨 Desculpe por não os acompanhar no café da manhã. Seu irmão apareceu me oferecendo uma carona e não pude recusar.
📨: Jungkook Sem problemas, nos vemos mais tarde.
- Como você está? - puxei assunto diante ao silêncio de Taehyung durante o trajeto até o conglomerado.
Observando o caçula Jeon de soslaio, meu sexto sentido dizia que alguma coisa o deixou, por mais que ele tentasse disfarçar.
- Sossegado no meu canto, tô de boa. Quando fico em casa, não faço besteira. Você sabe como é.
- Por que decidiu me dar carona pro trabalho?
- Já estava ficando entediado. - Deu de ombros. - Quero fazer um tour pelo conglomerado, gostaria que fosse meu guia. Tudo bem, pra você?
- É claro.
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