Lúcifer. Este é o apelido pelo qual todos me chamam às minhas costas.
O anjo caído. Um filho que se voltou contra o próprio pai.
A alcunha me serve tão bem quanto uma luva, já que meu principal objetivo na vida é tirar meu pai do poder e assumir o i...
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— Acho melhor eu ir pro meu quarto agora.
Não era bem o que eu queria, mas em algum momento teria que sair dali. Quando decidi entrar no quarto de Jungkook, eu sabia que a dinâmica entre a gente mudaria. Só não imaginei que me tornaria tão sentimental ao me deixar levar. Eu me sentia atraído por ele de forma inexplicável e quase impossível de controlar, e tudo bem, já tinha conseguido aceitar isso e tomar coragem para dar um passo adiante a fim de descobrir até onde chegaríamos naquele jogo.
Até que, de repente, deixou de ser um jogo para mim. Eu estava me apaixonando por Jeon Jungkook, o filho mais velho do patrão. Só não sabia se era uma coisa boa permitir que meu coração o amasse. Considerando que o seu silêncio era uma confirmação de que eu deveria mesmo ir embora, fui até o banheiro buscar o calção e cueca molhada.
Jungkook havia me emprestado uma das suas, mas eu não podia sair dali usando apenas boxer. Encontrei Jungkook escorado na porta do quarto assim que saí do banheiro.
— Acho que você pode ficar mais um pouco.
Franzi a testa, desconfiando do seu sorriso diabólico, aí reparei que em suas mãos ele segurava um… cadarço de tênis? Jungkook deu passadas largas em minha direção e eu ainda estava tentando entender suas intenções, quando ele puxou as peças de roupas molhadas que eu segurava, deixando-as cair no chão.
— O que você está…
Não consegui terminar a pergunta, pois logo fui calado com um beijo e praticamente esqueci meu próprio nome. Envolvido demais, não protestei quando Jungkook segurou meus pulsos, me empurrando para a cama, me fazendo deitar e, em seguida, se deitando por cima de mim.
Foi quando ele levantou meus braços para cima da cabeça, que entendi o que pretendia fazer com aquele cadarço.
— Você é um pervertido.
Acusei assim que ele liberou meus lábios para se concentrar em me amarrar. Ele riu e eu nem mesmo dificultei as coisas, permitindo que continuasse com o que quer que pretendesse fazer comigo.
— Você me deu um puta chupão, marcando o meu pescoço. Achou mesmo que eu ia deixar barato, cordeirinho?
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