076. | Alívio?

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Richard Ríos Endrick acabou adormecendo, com Duda sentada ao lado dele, também exausta

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Richard Ríos
Endrick acabou adormecendo, com Duda sentada ao lado dele, também exausta. De repente, escutei as vozes de Isabella e Raphael entrando na sala de espera.

— Por que vocês não avisaram a gente? — Raphael perguntou, claramente preocupado.

Endrick, acordando com a voz dele, respondeu:

— Foi tudo muito rápido, foi na hora do desespero.

Isabella foi direto abraçar Duda, que já estava aos prantos. Eu continuei ali, no canto da sala, com as mãos no rosto, sentindo o peso de cada segundo que passava sem notícias da Clara.

Logo o médico entra na sala e pergunta:

— Vocês estão acompanhando a Maria Clara Souza?

Meu coração dispara. Tiro as mãos do rosto e olho diretamente para ele, esperando por uma resposta, qualquer coisa que me dissesse como ela estava.

— Sim, somos nós — digo rapidamente, me levantando.

Isabella, Endrick, Duda e Raphael também se levantam, todos atentos e apreensivos.

— Como ela está, doutor? — pergunto, tentando manter a calma, mas a ansiedade me consumia.

O médico olha para nós e finalmente diz:

— Ela acordou.

Sinto um alívio imediato percorrer meu corpo, como se um peso enorme tivesse saído dos meus ombros. As lágrimas que antes eram de desespero agora misturam-se com o alívio.

— Graças a Deus — sussurra Duda, abraçada a Isabella.

— E como ela está? — pergunto, ainda preocupado, tentando entender a gravidade da situação.

— Ela está estável, mas precisamos monitorá-la nas próximas horas. O corte na perna não foi profundo, mas ela perdeu bastante sangue, o que causou o desmaio. Também sofreu uma leve pancada na cabeça ao cair, por isso vamos mantê-la em observação.

Agradeci ao médico, mesmo sem saber como expressar tudo o que estava sentindo. O alívio de saber que ela estava bem, misturado com a culpa e o medo do que quase aconteceu, tomava conta de mim.

Caminho pelos corredores do hospital, vendo rostos abatidos em cada canto: crianças, idosos, adolescentes, todos lidando com suas próprias batalhas. Meu coração pesa com cada passo até chegar no quarto onde Clara estava. Ela parecia frágil, deitada na cama, com os olhos semiabertos. Um curativo cobria a perna machucada, enquanto seu braço estava conectado ao monitor cardíaco e ao soro.

— Tá melhor? — pergunto, tentando esconder a preocupação com um tom seco.

— Sim — ela responde suavemente.

Eu respiro fundo, querendo entender mais.

— A vizinha disse que ouviu vidro quebrando e logo te encontraram desacordada. O que aconteceu?

A Namorada Do Rival - Richard Rios Onde histórias criam vida. Descubra agora