Clara Souza, uma corinthiana roxa, vive a paixão pelo seu time e pelo seu namorado, o camisa 10 do Corinthians. A vida de Clara parece perfeita até que, em um Derby emocionante, seu destino muda radicalmente com a chegada de Richard Ríos, um quase a...
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Richard Rios Acordo sentindo um peso sobre meu peito. Aos poucos, abro os olhos e vejo Clara deitada em cima de mim, o lençol cobrindo apenas parte do seu corpo.
Sinto seu corpo se mexer lentamente, e seus olhos se abrem, sonolentos.
— Bom dia — sussurro, a voz baixa para não quebrar completamente o silêncio.
— Bom dia — ela responde, ainda despertando.
Colocamos o Lucca na escolinha de futebol do Palmeiras, e hoje seria o primeiro jogo dele. Ele havia passado a noite na casa da mãe da Clara, então só iríamos encontrá-lo no campo.
— Você está pronta para ver o Lucca jogar? — pergunto, acariciando seu rosto.
Ela sorri, ainda um pouco sonolenta, mas há um brilho em seus olhos que responde por ela.
— Sim, estou pronta — Clara responde com um sorriso leve. — Mesmo ele jogando pelo Palmeiras.
Eu rio baixinho, sabendo o quanto ela se dedicou a essa ideia, apesar de ser corintiana.
— Vai ser divertido — digo, tentando animá-la ainda mais.
Ela ri de volta, ajeitando-se ao meu lado.
— É, vai ser... — murmura, o sorriso ainda no rosto, enquanto o sol começa a iluminar o quarto aos poucos.
Levantamos da cama em silêncio e seguimos direto para o banheiro. A água quente logo começa a cair, e ficamos apenas abraçados, sem dizer uma palavra. O contato dela contra mim, enquanto a água desce, é reconfortante. Me sinto em paz com ela aqui
Enquanto estamos ali, um pensamento aquece ainda mais meu peito, meu filho está seguindo meus passos.
— Fico feliz que ele esteja jogando futebol — murmuro baixinho, quase para mim mesmo, enquanto encaro o fluxo da água.
Clara levanta a cabeça e me olha, ainda encostada no meu peito.
— Já mandei mensagem para todos os nossos amigos irem ver o Lucca jogar também. Endrick tá mais animado que nós dois — ela diz com um sorriso.
Eu rio, imaginando a empolgação dele.
— Claro que ele seria o mais animado — digo, balançando a cabeça. — Ele adora o Lucca.
Clara assente, ainda sorrindo, e nos mantemos ali por mais alguns minutos, apenas aproveitando o momento.
Nos olhamos por um instante, e logo nos aproximamos, trocando alguns selinhos demorados, como se o tempo estivesse desacelerando. O calor da água se mistura com o calor entre nós, e cada beijo parece carregar um pouco mais de carinho.
— Vamos nos arrumar, ou vamos nos atrasar — digo com um sorriso, me afastando lentamente.
Saímos do banheiro juntos, sentindo a energia tranquila do momento, prontos para o dia que nos espera.
