Clara Souza, uma corinthiana roxa, vive a paixão pelo seu time e pelo seu namorado, o camisa 10 do Corinthians. A vida de Clara parece perfeita até que, em um Derby emocionante, seu destino muda radicalmente com a chegada de Richard Ríos, um quase a...
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Richard Rios Estava no vestiário junto com Endrick e Veiga após um treino.
— Tô pensando em pedir a Clara em namoro — comentei, quebrando o silêncio.
Endrick levantou a cabeça, os olhos brilhando de surpresa.
— Finalmente, Richard! Achei que eu ia pra Espanha e vocês dois iam tá enrolados ainda — ele riu, jogando a toalha sobre o ombro.
Sorri nervosamente, a ideia de formalizar algo com Clara me deixava inquieto.
— Não sei como eu faço isso, sério — confessei, passando as mãos pelos cabelos molhados.
Veiga, que até então estava calado, deu um tapa nas minhas costas.
— Olha, mano, só vai! Fala o que sente. A Clara é uma boa garota, você a respeita e ela merece saber que você tá levando as coisas a sério.
Endrick acenou com a cabeça, parecendo pensativo.
— É isso, cara. Se você gosta dela, não espera muito.
Respirei fundo, considerando suas palavras. O que mais eu poderia fazer além de ser honesto sobre como me sentia? O coração acelerava só de pensar em dar esse passo.
— E ainda mais que tá chegando a Copa América, quero levar ela junto comigo, mano — continuei, deixando a empolgação me dominar. A ideia de Clara estar ao meu lado durante um momento tão importante fazia meu coração bater mais rápido.
Endrick sorriu, já começando a imaginar a cena.
— Imagina, vocês dois viajando juntos, curtindo a competição, e você jogando pra caramba. Vai ser um momento e tanto!
Veiga balançou a cabeça, concordando.
— E ela vai adorar. Essa é uma oportunidade perfeita pra mostrar a ela como você se importa.
Fui me perdendo em pensamentos, visualizando a Clara ao meu lado nas arquibancadas, vibrando com cada gol, apoiando-me a cada jogada.
— É isso mesmo! — disse, me sentindo mais decidido. — Quero que ela veja esse lado da minha vida, como é estar comigo, e espero que ela se sinta à vontade para fazer parte disso.
Endrick deu uma risada.
— Então, mano, você só precisa arrumar um jeito de fazer esse pedido de uma forma que ela nunca esqueça.
Olhei para eles, sentindo a energia positiva. Com o apoio dos meus amigos, eu sabia que precisava apenas ser eu mesmo e deixar que os sentimentos fluíssem.
— Vou fazer isso quando só tiver nós dois sozinhos, se não fico louco da mó vergonha — comentei, rindo da minha própria insegurança.
Endrick deu uma batidinha no meu ombro, como se dissesse que entendia exatamente o que eu sentia.
