Clara Souza, uma corinthiana roxa, vive a paixão pelo seu time e pelo seu namorado, o camisa 10 do Corinthians. A vida de Clara parece perfeita até que, em um Derby emocionante, seu destino muda radicalmente com a chegada de Richard Ríos, um quase a...
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Clara Souza Acordei com meu filho grudado em mim e com o Richard quase caindo da cama. Tive que puxá-lo de volta para a cama, e ele me abraçou. Quem o vê todo marrento nem imagina que pode ser tão carinhoso assim.
Peguei o Lucca no colo e o levei para o quarto de hóspedes. Ele já está ficando tão grande, parece que foi ontem que ele nasceu, e agora quase não cabe mais no meu colo.
Voltei para o meu quarto, sabendo que logo o Richard acordaria para ir ao CT. Deitei-me ao lado dele e o puxei para deitar sobre o meu peito. Mesmo dormindo, ele me abraçou, parecia até um neném. Fiquei passando as unhas suavemente em seu cabelo, observando o quão profundamente ele dormia. Também, depois de ter ido dormir tarde ontem, não era surpresa.
Não consegui mais dormir, então fiquei ali, acariciando o Richard. Gostaria de conseguir demonstrar tudo o que sinto por ele, mas não consigo.
Acabei pegando no sono, mesmo sentada, com o Richard adormecido em meu colo.
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Richard Rios Acordei sentindo uma mão acariciando meu cabelo. Ao abrir os olhos, percebi que estava no colo da Clara, que ainda dormia. Fiquei com pena por ter adormecido ali; com certeza, ela não conseguiu dormir nada a noite inteira.
Peguei meu celular e vi que já era sete da manhã. Daqui a alguns minutos, eu teria que levar o Lucca para a escola. Estava pensando em contratar uma babá para essa tarefa, pois estava ficando cansativo para mim e para a Clara levar o menino todos os dias.
Levantei e preparei o achocolatado dele, separei o uniforme que a Clara havia deixado em cima da cama do quarto de hóspedes, penteei seu cabelo enquanto ainda dormia e coloquei seus tênis.
Ele estava comendo e assistindo desenho na TV, o que me trouxe uma nostalgia imensa; eu fazia a mesma coisa quando era criança.
Deixei-o lá enquanto me arrumava para ir ao CT. Minha intenção era deixá-lo na escola e ir para lá depois.
— Vamos? — perguntei, pegando a mochila que estava em cima do sofá.
— Quero dar um beijo na minha mãe antes, pode? — ele disse, levantando-se do sofá.
