Uma corinthiana roxa, namorada de Rodrigo Garro, se envolveu com um jogador do Palmeiras depois de uma discussão com o corinthiano. Cinco anos depois a vida de Mᴀʀɪᴀ Cʟᴀʀᴀ Sᴏᴜᴢᴀ parece perfeita até que, em um Derby emocionante, seu destino muda radi...
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Richard Ríos
Cheguei cedo no CT, e para minha surpresa, Isabella, uma das nutricionistas do Palmeiras, estava me procurando. Achei estranho, já que não conversamos muito no dia a dia, mas fui até a sala onde ela atende.
— E aí, Bella — cumprimentei-a.
— Oi, Ríos. Então, tenho um assunto bem sério para tratar com você — ela disse, sentando-se na cadeira.
— Juro que não estou comendo besteira há uns dois meses — brinquei.
— Não é isso — ela riu. — Lembra daquela menina com quem você ficou na festa de um dos jogadores do Flamengo em 2019?
— Acho que sim — respondi, confuso. — Por acaso, era aquela garota que me chamou de filho da puta porque fiz gol contra o Corinthians esses dias?
— Sim, a Clara.
— E o que tem ela?
— Ela tem um filho, o Lucca, de 5 anos — Isabella falou, e eu arregalei os olhos, já entendendo aonde a conversa estava indo. Fiquei em silêncio. — Na época em que ela ficou com você, ela também começou o namoro com o Rodrigo Garro — ela continuou, e eu revirei os olhos nessa parte.
— Você está insinuando que eu posso ser o pai do filho dela? — perguntei, incrédulo.
— Talvez. Ela queria saber se você estaria disposto a fazer um exame de DNA, só para tirar a dúvida do Garro. Eles brigaram feio por causa disso.
Então os dois estão brigados? Interessante...
— Ah, claro... Nossa, mas que situação estranha. Nós ficamos apenas uma vez.
— Não precisa ser mais de uma vez para fazer um filho, Ríos! — ela disse, colocando a mão na testa. Eu dei uma risada.
— Espero não ser o pai do filho dela. Já pensou? Aquele cara me mata.
— Se você for ou não, a escolha é sua. Você decide se vai assumir ou deixar outro homem criar seu filho — ela concluiu.
Eu não respondi, apenas saí da sala, acenando um "tchau" para ela. Não tinha cabeça nem para o treino. Sentei no banco do vestiário, olhando para o chão, perdido em pensamentos.
— Caramba, ainda tá sentido porque a mina te chamou de "resto de aborto"? — Endrick brincou, jogando uma toalha no meu rosto.
Pensei se deveria contar para ele ou fazer o teste de DNA primeiro. Decidi que era melhor ter certeza antes.
— Tô sim — respondi, fingindo chorar. — Claro que não, tá louco?
— Anima aí, o Abel vai pegar pesado hoje.
Fui para o treino, mas mal conseguia me concentrar.