058. | vizinhas novas

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Clara Souza Acordei com o sol entrando pela janela

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Clara Souza
Acordei com o sol entrando pela janela. A cortina tinha ficado aberta, e a luz iluminava toda a cama. Estranhei que o Richard não estava no quarto. Sai devagar para não acordar o Lucca, que ainda dormia profundamente, e fechei a porta com cuidado.

Chegando na sala, me deparei com o Richard deitado no sofá, sem camiseta, vestindo apenas um short da Nike. Acabei me deitando ao lado dele, apreciando a cena por um instante. Dei um beijo leve em sua bochecha, e, para minha surpresa, ele deu um sorrisinho, estava acordado o tempo todo.

- Sem graça, - brinquei, me levantando.

- Vem cá, - ele disse, segurando minha mão e puxando-me de volta. Me deitei sobre ele, enquanto fazia carinho em seu cabelo.

- Não dormiu na cama? - perguntei, ainda tentando entender.

- Sentiu minha falta, foi? - ele provocou. - Não queria ser chutado pelo Lucca essa noite, - disse, rindo, e eu não pude evitar soltar uma risada também, abraçando-o mais forte.

Só então percebi o caos ao redor. A sala estava uma bagunça, caixas de pizza espalhadas, almofadas no chão e o que parecia ser salgadinhos espalhados por todo lado.

- Richard Ríos Montoya! - gritei de repente, me levantando, e ele deu um pulo no sofá, assustado.

- Tá louca? - ele respondeu, com os olhos arregalados.

- Que bagunça é essa? Parece que passou um furacão aqui dentro! - reclamei, sem acreditar.

Ele soltou uma risada.

- Só se foi o furacão chamado elenco do Palmeiras, né?

- Não vi graça, - disse, séria, cruzando os braços.

- Tô indo limpar já, - ele respondeu, coçando os olhos, pegando a camiseta que estava do lado e vestindo-a enquanto se levantava do sofá.

- Isso aí, tem que obedecer mesmo, - provoquei, batendo palmas e sorrindo.

Me joguei de cabeça para baixo no sofá, só observando enquanto ele começava a limpar a bagunça.

- Ainda tá sujo ali, ó. - apontei para o chão, e ele foi lá limpar, sem reclamar.

- Pronto, - disse ele, satisfeito.

- Não... ainda acho que tá sujo, -brinquei, de olho no resultado.

- Porra, Maria Clara, quer me fazer de escravo, é? - resmungou, jogando o pano no chão, claramente frustrado com minhas provocações.

- Shiu, fica quietinho, - retruquei com um sorriso. - Você mesmo disse que ia arrumar tudo, esqueceu?

Ele olhou para mim, exasperado, mas com um sorriso no canto da boca, e perguntou:

- Vou ganhar o que com isso?

A Namorada Do Rival - Richard Rios Onde histórias criam vida. Descubra agora