𝐋𝐀 𝐑𝐄𝐆𝐋𝐀 － 𝗃𝗃 𝗆𝖺𝗒𝖻𝖺𝗇𝗄

𝟢𝟥𝟧 － 𝖮 𝖤𝖭𝖣𝖴𝖱𝖮

𝗇𝖺̃𝗈 𝗌𝖾𝗃𝖺 𝗎𝗆 𝗅𝖾𝗂𝗍𝗈𝗋 𝖿𝖺𝗇𝗍𝖺𝗌𝗆𝖺！

𝐀𝐖

— Vocês conhecem alguém que já esteve aqui? — Kiara pergunta enquanto nós estamos na lancha. Estamos indo na casa de um homem que tem uma proposta sobre um tesouro pra gente, aquele que a gente conversou 18 meses depois de voltarmos pra ilha.

— Já ouviram as histórias? — Sarah pergunta.

— Que histórias? — pergunto inocente e curiosa.

— Sobre a filha. — JJ responde e eu me forço para não revirar os olhos de raiva — Dizem que ela se afogou.

— Também ouvi isso, mas soube que ela 'tava possuída ou sei lá o que. — Kiara fala com um certo medo.

— E depois eu ouvi que era tudo mentira. — Pope fala — Sério? Vocês acreditam nisso?

— Eu espero que não seja verdade. — falo — Mas eu não nego que acredito.

— Por que estamos fazendo isso mesmo, hein?! — Cléo pergunta assustada.

— Precisamos do dinheiro. — eu respondo — O dinheiro que o JJ enfiou no cu.

— Ou! — ele fala — Para com isso.

[...]

Nós nos aproximamos de uma casa e vemos um homem se aproximar. Ele tem uma expressão séria, braba. Ele amarra nossa lancha.

— Boa tarde. — JJ fala, mas ele não responde. Na verdade, ele apenas encara Pope. Mesmo sem querer, meus olhos param em JJ. Ele parece sentir meu olhar e se vira para me encarar.

— Bem-vindos. — o homem fala e se afasta, forçando que a gente o siga.

— O que que 'cê tá cavando? — JJ pergunta enquanto andamos ao observar a pá na mão do homem.

— Valas.

— Pelo menos é melhor que túmulo...— sussurro, mas ele escuta.

— Pra mim dá no mesmo. — ele fala como se não fosse nada demais. Subimos uma escada até chegarmos na porta de uma mansão — Por ali. — ele aponta.

— Valeu. — JJ fala e eu avanço em passos largos para ficar do seu lado — Fica tranquila. — ele sussurra mandão.

— Eu 'tô tranquila! — aperto os braços. JJ se aproxima da porta e a bate algumas vezes.

— Tem alguém em casa? — ele grita duas vezes.

— Na moral, gente, eu mudei de ideia. — Sarah fala com medo — 'Vamo embora? — ela me encara e eu concordo com a cabeça desesperadamente.

— Acho que tem alguém vindo. — JJ fala. Logo em seguida um homem abre a porta e nos analisa. Ele sorri e é gentil.

— Desculpem ter deixado vocês esperando. Essa casa é muito grande e os empregados se foram, menos ele. — ele aponta pro homem que nos trouxe até aqui — Vocês devem ser os...Pogues. — ele sorri orgulhoso — Os grandes exploradores.

— Não é tudo isso. — John B fala envergonhado.

— Vocês não precisam ser modestos. — ele fala — Entrem, eu sou o genro dele. — JJ entra e eu agarro suas mãos sem pensar duas vezes. Ele me olha curioso, provavelmente deve estar confuso, mas eu ignoro.