𝐋𝐀 𝐑𝐄𝐆𝐋𝐀 － 𝗃𝗃 𝗆𝖺𝗒𝖻𝖺𝗇𝗄

𝟢𝟣𝟣－ 𝖢𝖠𝖫𝖬𝖠𝖱𝖨𝖠

𝗏𝗈𝗍𝖾！

𝐀𝐖

— Não é uma boa ideia. — falo assim que chegamos na casa de Barry. JJ desce rapidamente.

— Onde você vai? — John B pergunta.

— Eu sou a justiça! — ele responde. Olho para os lados assustada. O Barry é a pior pessoa para se mexer, eu repeti isso o caminho todo, mas JJ ao menos escutou. John B desce do carro e entra na casa junto com JJ.

— O que vai acontecer? — Kiara pergunta. Sinto meu coração se apertar. Pope me olha com cara de preocupado e eu retribuo o olhar.

—Aqui tem cinco mil pra cada. — JJ sai da casa e nos entrega dinheiro. Sou a primeira a pegar, mas sacudo a cabeça em forma de negação.

— JJ, acorda, a gente não faz isso! — ele me olha com raiva — A gente não rouba traficante!

— Ele vai descobrir e vai vir atrás da gente! — Sarah fala.

— Me dá essa merda. 'Vamo devolver. — John B tenta pegar a mochila com o dinheiro, mas JJ pressiona ele contra a Kombi. Pope me olha de novo, mas desvio o olhar.

— Eu não vou devolver isso.— ele entra na Kombi e nos encara — Vão entrar ou não?! — nós não entramos, então ele sai.

— Chega das suas merdas. — John B fala.

— Das minhas?

— Você age como um maníaco! — Pope fala.

— Pope! — JJ grita — Eu me entreguei no seu lugar. Sabe quanta grana eu devo por sua causa?

— Eu vou te pagar e eu nem te pedi pra fazer isso! — Pope grita de volta e eu sinto uma pontada no peito.

— Mas eu fiz isso! — JJ abaixa a voz — Eu me vinguei agora, sozinho. — ele fala — E é isso que eu vou fazer. — ele pega a mochila — Vou embora sozinho.

JJ se afasta aos poucos. Olho para os outros, tentando me convencer mentalmente a ficar, mas não consigo. Meus pés vão até ele.

— Deixa ele sozinho! — Kiara manda.

— Esse menino ficou dias aprendendo a atirar pra proteger vocês. Ele bateu em pessoas várias vezes pra proteger vocês. Foi preso pra te proteger das suas merdas! — aponto pra Pope — Se encrencou só pra passar um recado pra você! — aponto pra Sarah — E é isso que vocês fazem?! — passo a mão nos fios de cabelo — A gente não rouba traficante, Kiara, mas a gente também não é egoísta, nem ingrato.

Saio em passos apertados até alcançar JJ.

— Alyssa. — ele se vira pra trás pronto para me dar uma bronca, mas eu puxo seu braço e o trago para perto. Deixo um beijo em sua boca e sinto lágrimas quentes caindo na minha mão quando toco em seu rosto.

Nós vamos pra minha casa. Minha vó não está, então ficamos sozinhos. JJ deita no meio das minhas pernas e eu adormeço enquanto faço carinho no seu cabelo. Quando acordo, ele não está mais lá.

[...]

Corro pelo quintal de John B e vejo Kiara e Pope em volta de uma banheira e devorações animadas nas árvores. Olho para a banheira e vejo JJ. Ele está sem blusa e animado.

— Podia ter doado pra caridade! — Kiara grita.

— Eu não fiz isso! — JJ se levanta e eu vejo vários machucados em sua barriga. Engulo em seco porque esses machucados não estavam aí ontem — Eu comprei essa banheira pros meus amigos! Amigos não! Eu comprei isso pra minha família! Eu comprei pra vocês! Olha isso! Eu comprei pra vocês.

Saio de trás de Pope e JJ finalmente consegue me ver.

— Olha isso! Isso é muito legal, não é? — meus pés parecem criar vida própria. Sinto uma água quente e gostosa quando entro na espécie de banheira. Ele me abraça firme e chora — Eu não consegui— ele sussurra — Eu não aguento mais ele! — tenho absoluta certeza que ele fala do seu pai.

JJ é um integrante do clube dos órfãos. Os outros são eu e John B. O pai dele não está morto, mas é um homem horrível. Agarro as costas de JJ e suas lágrimas caem no meu ombro. Pope e Kiara me encaram, depois entram na banheira e participam do abraço.

— Eu só quero fazer a coisa certa. — ele sussurra.

[...]

— Você vai cuidar dele? — Kiara me abraça e eu concordo com a cabeça, então ela vai embora.

— Alyssa. — Pope me chama — Cuida bem dele. — ele pede — Me desculpa por tudo. — puxo Pope para um abraço e ele me agarra forte — Amo vocês dois.

— Amo vocês. — sorrio cansada e Pope se afasta — Pode ir. Vai dar tudo certo.— ele concorda, se vira e começa a andar, mas logo se vira para mim.

— Alyssa. — ergo as sobrancelhas, curiosa — Gosto da Kiara.

Abro a boca para falar algo, mas as palavras quase não saem da minha boca.

— Isso é legal?! — pergunto.

— Pode ser. — ele dá de ombros e me deixa um sorriso, depois sai andando. Sorrio boba e volto para a casa de John B. As camas que JJ e eu dormíamos, antes separadas, agora estão juntas. JJ está virado de costas e coberto. Me deito do seu lado e passo a unha pelas suas costas.

Ele se vira para mim e toca meu rosto. Pressiona nossas bocas e me dá um sorriso.

— Isso. — afasto as cobertas e percorro a mão pela sua barriga — Isso eu não tinha visto. — falo suavemente.

JJ tenta desviar o olhar, mas não consegue. Ele tira minha mão de lá e coloca no seu peito. Sinto seu coração batendo devagar e sorrio com isso.

— A gente tá sozinho. — JJ fala sorrindo malicioso e eu me animo.

Me sento no seu colo a o beijo. Ele agarra minha cintura, tentando encaixar nossas intimidades, mas eu saio de cima. JJ me olha como se estivesse triste, então começo a descer pelo seu corpo. Sinto seu corpo arrepiando e gosto disso.

Abaixo sua bermuda devagar, depois é a vez da cueca. JJ me olha nervoso, com uma respiração rápida e eu deixo apenas um sorriso para ele.

Vejo uma ereção familiar se formar no seu pau. Levo minha boca até ele e começo a trabalhar. JJ dá um suspiro e segura meu cabelo. Ele faz um coque rápido enquanto eu aumento a velocidade com a boca.

JJ afunda minha boca e eu quase me engasgo. Levo minha mão até seu pau e ela me ajuda com a boca. Ele puxa meu cabelo, depois leva a outra mão até ele.

Continuo isso por alguns instantes, mas percebo JJ ficar mais fraco e arfar com mais frequência. Um líquido quente entra na minha boca e eu engulo com dificuldade.

Subo pelo seu corpo e olho para seus machucados. Os beijo e JJ sorri fraco. Ele coloca minha mão no seu peito e percebo que está batendo muito mais forte que antes.

— Alyssa. — ele me chama fraco.

— Ahm?

— Amo você.