𝐋𝐀 𝐑𝐄𝐆𝐋𝐀 － 𝗃𝗃 𝗆𝖺𝗒𝖻𝖺𝗇𝗄

𝟢𝟤𝟥－ 𝖤𝖯𝖨𝖲𝖮́𝖣𝖨𝖮 𝖭𝖮𝖵𝖤

𝗇𝖺̃𝗈 𝗌𝖾𝗃𝖺 𝗎𝗆 𝗅𝖾𝗂𝗍𝗈𝗋 𝖿𝖺𝗇𝗍𝖺𝗌𝗆𝖺！

𝐀𝐖

— Eu achei. — Pope olha pra cima.

Estamos na igreja. Procuramos essa cruz por todos os lados e não achamos, mas Pope agora parece a ter encontrado.

Ele sobe nas paredes venhas, querendo chegar até o telhado.

— Pope! — grito — Essa igreja é super velha!

— Ela tem razão! — John B grita.

— Você não é tão habilidoso. — JJ fala vendo Pope se agarrar a madeira — Cuidado com o ninho de vespas em cima de você. — Pope olha pra cima e observa o ninho com medo.

— Me dá um pé de cabra. — Pope pede lá de cima. Sarah concorda e sai correndo pra pegar um na Kombi.

— Eu não quero que essa igreja desabe na gente. — JJ me agarra e sussurra.

— Para com isso. — segundos depois, Sarah está de volta. Pope pede que ela jogue o pé de cabra e ela obedece. Ele pega e ela sorri.

— Cuidado com o ninho. — peço. Ele começa a quebrar uma madeira em formato de cruz. Nós observamos o dourado da cruz bem dentro dela.

— Meu Deus! — comemoramos — A gente achou!

— Isso! — Pope comemora, mas logo para. Ele começa a se sacudir e quase caí.

— As almofadas! —grito. Pope se desgruda e vai em cima delas — Pope! — corro até ele, sem conseguir segurar o riso — Você não sabe cair, não!

— Alyssa! — JJ me puxa para o lado enquanto John B puxa Pope para outro. Não sei o que vai e nem quando cai, mas faz um barulho muito forte.Me agarro a JJ, com medo. Olho para o lado e vejo a cruz no chão.

— Ela é linda, Pope. — sussurro olhando pra ela. Pope se levanta com dificuldade. Seu olho está inchado — É...— me aproximo dele e toco sua mão — Pope...

Os outros tentam levantar a cruz, mas mal conseguem fazer isso. Pope se senta na cadeirada dificuldade de respirar.

— Gente! — grito — Gente, o Pope não 'tá bem! — seguro o ombro de Pope e John B segura o outro. Nós corremos pra picape de Kiara e deitamos ele lá — Ele precisa de injeção!

— Calma, a gente vai dar um jeito! — JJ grita.

— Vai logo! — Kiara manda.

— Calma, caralho!

— Eu não escondi a cruz direito, Alyssa! — JJ agarra meu braço.

— A gente arruma isso depois! — grito em resposta.
[...]

JJ buzina e nós descemos correndo pra casa do primo de JJ.

— Abre por favor! — JJ implora, mas ele não abre — Eu tô te implorando, cara!

— Abre logo!

— Abre essa porra logo! — grito e chuto a porta. Ele me olha com irritação, mas concorda com a cabeça e abre. Ele não esperava visitas porque está sem blusa, suado e com a casa toda desarrumada. Se ele for tão porco assim no trabalho, seus pacientes deviam ter medo.

Colocamos Pope em cima de sua mesa e ele se aproxima dele.

— Qual o problema dele? — ele pergunta calmamente.