𝐋𝐀 𝐑𝐄𝐆𝐋𝐀 － 𝗃𝗃 𝗆𝖺𝗒𝖻𝖺𝗇𝗄

041 - PREFEITURA

AW

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— Ele não é meu pai, Alyssa! — JJ grita saindo do farol. Me assusto e tento parar ele  — Ele 'tá me usando pra ficar com a herança. Eu sou a porra do bebê afogado.

— O que?! — agarro seu braço e o vejo começar a chorar — O bebê...o colar? A maldição? Como assim?

— Ele não é meu pai. — é tudo que ele fala antes de correr.

[...]

Estamos no mesmo barco que antes. JJ me explicou a história toda, mas ainda estou confusa. Ele passou o caminho todo lendo a carta que recebeu, mal me encara.

— JJ. — finalmente tomo coragem para o chamar. Me levanto e beijo seu ombro. Ele me encara e parece segurar o choro — Eu sinto muito.

— Não acredito que ele não é meu pai.

— Eu imagino. — comento. Ele me analisa, depois me beija devagar.

— Wes Genrette é meu avô. — ele sussurra irritado — A Larissa é minha mãe. Eu sou o bebê afogado.

— Pura realeza. — tento brincar, mas não consigo.

— Meu pai me usou a vida toda pra ganhar dinheiro porque é isso que ele faz! — ele se exalta — Eu não sou um Genrette.

— Você não é. — sussurro e beijo o canto da sua boca.

— Não conta pra ninguém, 'tá bom? — ele pergunta com dificuldade. Concordo com a cabeça e passo a mão nos seus cabelos.

— Fica entre a gente, óbvio. — falo com um sorriso fraco — Eu te amo.

[...]

— Tinha mais gente lá procurando pelo que a gente tava procurando! — Pope fala. Finalmente nos encontramos.

— Era o cara que matou o Terrance. — Cleó fala.

— Onde vocês estavam? — John B pergunta pra mim e pra JJ, que me encara.

— A gente tentou arranjar dinheiro, mas deu errado. — falo.

— Já imaginava. — John B fala  — Hoje a noite tem aquela porcaria do zoneamento e a gente não tem dinheiro pro advogado. — JJ se aproxima e beija meu rosto.

— Eu também te amo. — ele fala.

— E se a gente levar todo mundo da praia pra lá? — John B pergunta — A gente faz uma bagunça, tá todo mundo irritado com o que eles andam fazendo.

— Posso chamar o pessoal do surfe. — JJ fala e eu concordo.

— O Rafe veio aqui. — Kiara comenta — Parece que ele pode ajudar a gente, não sei...Na verdade não entendi nada do que ele falou.

— Ele virou CEO.— Sarah fala com desdém — Eu posso ligar pra ele, talvez ele ajude a gente.

— Improvável, né?! — pergunto e todos me encaram — Legal. Eu posso chamar algumas amigas da minha vó.