34° capítulo

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                          ESMERALDA

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                          ESMERALDA

Fiz mais um agachamento e depois parei virando de lado no espelho, meu glúteo não cresceu e eu já tinha feito vinte agachamentos, por isso eu desisti e fui até a esteira fazendo vinte e cinco minutos de cárdio. Aff, academia é muito chato, minha sorte é que sou gostosa de qualquer jeito, então só estou mantendo. Meus cabelos estavam podres de suor, e eu decidi hidratá-los pra amanhã, eu quero estar impecável pro leilão da Cosa Nostra. Portanto, queria estar impecável, os anos se passaram e muitas coisas mudaram, hoje quase todas as mulheres que respeitam pela mulher que eu sou e do que eu já fiz, mas é sempre bom relembrar quem manda 

Fui para o meu quarto e tomei um belo banho demorado e depois coloquei um vestido justo acentuando minhas curvas, adoro me arrumar pra ficar em casa, me perfumei e não passei muita maquiagem, pois faz mal pra pele. 

— Senhora?—Me virei em direção a porta— O seu filho está aqui, posso deixa-lo subir? 

— O Enzo tá aqui?—Indaguei surpresa, ela concordou— Tá, manda ele subir…e aí prepara um café pra gente, coloca bolo que ele adora, obrigada!— Ela sorriu e concordou antes de se retirar. 

Sai de perto da penteadeira e fui até o armário. Esse garoto sumiu, desde que voltou do Brasil, estou com saudades do meu filhote. Fui até o closet e calcei um par de salto, baixos, mas ficou uma graça. 

—Olha que mulher mais linda— Ele apareceu e eu me virei pra ele colocando as mãos na cintura— Vai sair? Tá toda arrumada…

— E quando é que estou desarrumada?—Indaguei me aproximando e olhei ele de cima a baixo, levei as mãos até sua gravata— Vocês não sabem arrumar essa gravata né. Igual teu pai. 

— Talvez a gente deixe feia pra você arrumar pra gente— Sorri arrumando o nó e depois me afastei— O que faz aqui? 

— Vim conversar com a senhora— Passei por ele e sentei na cama esperando que se sentasse do meu lado. 

— Eu vou ser avó?—Ele deu risada e negou me fazendo suspirar. 

— Ainda não, quem sabe um dia. Vim falar sobre a Rubi e o meu pai— Concordei e franzi a testa— Eu me envolvi com a Rubi. 

— Achei ela uma gracinha…

— Ela é, só que o meu pai quer que eu mande ela pro Brasil, disse que ela era um interesseira, falou essas coisas— Eu olhei indignada— E eu convenci ela de ficar, além de que vou levá-la ao leilão comigo. 

— E você quer que eu me resolve com seu pai?—Ele concordou—  e você realmente gosta dela? Por que eu ia e falar com seu pai pra depois você resolver que não gosta mais…

— Eu gosto, ela é maravilhosa— Observei ele—Eu só quero que me pai entenda e que esteja ciente que eu vou leva-la comigo amanhã…como minha namorada. 

Sob O Poder Da Máfia - Livro 3 série "Cosa Nostra" Onde histórias criam vida. Descubra agora