— Quem vai na plaia com a gente?—Maria indagou enquanto eu colocava algumas coisinhas para comer na praia.
Além de caro, eu ainda tinha medo de deixá-la comer algumas coisas, não sabia a procedência. Parei de organizar a bolsa e olhei pra ela, abrindo um sorriso. Maria estava usando um maiô que havia comprado e ela não tinha usado ajuda, era azul com flores brancas, mas como teria o percurso até a praia, botei um shortinho jeans e também estava levando uma roupa extra caso precisasse
— Um amigo meu—Respondi— O nome dele é Enzo.
— Enzo— Disse e depois saiu correndo da cozinha e eu vi quando sentou no chão e voltou a brincar e separar alguma brinquedos que pretendia levar.
Terminei de arrumar a bolsa e fui pro quarto, só pra pegar meu celular e conferi as mensagens, Enzo já estava vindo. Preferia mil vezes que nós encontrássemos lá, mas ele não me deu a chance de dizer nada. Me olhei no espelho conferindo meu visual, afinal eu estava indo à praia, não tinha muito mistério, deixei os cabelos soltos, estava com uma bermuda jeans e um biquíni branco que eu gostava e era novo.
— Vamos— Avisei pegando meu celular e dinheiro.
Abri a porta e esperei Maria passar, desci as escadas e nos duas caminhamos até o outro lado, exatamente onde marquei com Enzo. Eu não estava criando muita expectativas nesse passeio, e confesso que optado por um encontro onde a Maria estivesse era uma forma de não dar espaço para que ele achasse outra coisa ou pensasse que eu tinha qualquer interesse, porquê não tinha.
— Maria, não é pra você ficar fazendo um monte de pergunta pra ele ouviu?
— Por que?— Eu revirei os olhos e olhei pra ela— Ele não é seu amiguinho?
— Se você for começar a gente volta pra casa agora.
— Palei— Sorriu sapeca e eu olhei para a rua esperando Enzo chegar.
Não demorou muito, e nem precisava que ele me dissesse, porque não era comum um carro daquele entrar no bairro. Abri um sorriso e esperei ele sair do carro. Ele realmente não combinava com o local, usava bermuda na cor bege e blusa da mesma cor de botões e óculos escuros, ele era um belo herdeiro.
— Oi— Falei me aproximando dele.
— Oi Rubi— Ergui as sobrancelhas percebendo ele me olhar por longos segundos antes de desviar a atenção para baixo e abrir um sorriso, bem diferente do que me dava— Oi menina.
— Ele disse Oi meu amor— Falei.
Minha irmã permaneceu olhando pra ele por algum tempo o analisando e depois sorriu mostrando os dentes minúsculos.
—Oi— Ela disse e ele voltou a me olhar.
— Vamos?— Concordei e sorri agradecida quando abriu a porta de trás do carro.
Botei Maria sentada, e ajustei o cinto. Não tinha cadeirinha. Fechei a porta e entrei entrei no banco da frente me sentando.
— Rubi?—Maria perguntou— Ele é rico?
— Deve ser meu amor— Falei e sorri quando Enzo entrou e ligou o carro.
Observei Rubi no mar com a irmã, as duas pareciam se dar muito bem, a garotinha parecia ter a irmã como uma mãe. E isso me fazia pensar que, mais do que nunca, eu precisava resolver a situação.
O problema já não era o Rodrigo, ele eu matava, a questão era que a Yakuza. Elas pagaram e não iam abrir mão disso. Se a Rubi foi levada por eles, qual seria o destino da irmã dela? Não conheço a mãe, mas acredito que não se importe com as filhas, seria uma situação péssima. Olhei para os lados observando a praia que estava bem cheia, havia música ao fundo, pessoas curtindo, crianças brincando. Eu até gostei!
Abri um sorriso quando as vi voltando da água e a garotinha gargalhou e se jogou na areia se sujando inteira, Rubi balançou a cabeça em negativo e se aproximou sentando no meu lado mais mantendo a atenção na irmã.
— Você não quero ir na água?— Indagou desviando a atenção para mim.
Aqueles malditos olhos castanhos, claros e expressivos ela piscou os cílios volumosos e abriu um sorriso.
—Depois eu vou— Falei— Você cuida dela né?
— Sim, temos uma a outra— Disse simplista— Cuido dela desde os seis meses de vida.
— Você faz um ótimo trabalho—Falei.
— E você, o que te trouxe ao Brasil?—Ela me encarou e se ajeitou na cadeira ficando de frente pra mim.
—Vim a trabalho— Não menti, Rubi me analisou por algum tempo.
— E no que você trabalha?— Indagou me fazendo engolir seco. Ela parecia desconfiada comigo, sempre!
— Tenho uma empresa de carros, carros importados— Rubi concordou e agradeço mentalmente.
—Isso é legal— Sorriu pequeno.
— E por que essa cara?
— O que um cara, feito você, quer com uma mulher como eu? Por que nós dois somos muito diferentes…
— Eu não posso querer te conhecer?
— Pode— Mordeu o lábio e foi impossível não desviar a atenção para eles, tão carnudos…porra— Por que está me olhando assim?
— Porque eu queria te beijar— Rubi abriu um sorriso largo e balançou a cabeça em negativa antes de voltar a atenção pra irmã dela quando a garotinha se aproximou e disse algo que eu não entendi.
As duas trocaram algumas palavras e então Rubi levantou e a garotinha sentou do meu lado, acompanhei com o olhar quando ela se virou e puta que pariu, bateu na própria bunda pra tirar areia e se afastou indo até um rapaz que vendia sorvete, não sei exatamente o que era. Rubi estava usando um biquíni branco, era diferente do que as italianas costumavam usar, era mais cavado, e eu amei, talvez fosse o mais perto de ver ela sem roupa que eu chegaria, apesar de que eu não ia desistir. Ela era tão linda, a pele bronzeada, Rubi apresentava poucas sardas no rosto e algumas nos ombros, a cintura fina que vinha acompanhada de quadris largos e uma bunda linda. Pisquei um par de vezes ouvindo uma risadinha fina e desviei a atenção pra garotinha que estava me olhando e rindo com dentinhos minúsculos aparentes, quando eu a olhei ela riu ainda mais e era risada de criança bagunceira. Ela tinha me pego no flagra secando a irmã dela.
....👀.....Próximo capítulo vai ter 💋
Comentem muito que eu volto logo.
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Sob O Poder Da Máfia - Livro 3 série "Cosa Nostra"
Roman d'amour🔞🔞 Eu poderia ter ela por bem ou por mal" "Ele era tudo que eu abominava" "Eu preferi mentir" "Preferi acreditar em tudo, mesmo sabendo que era mentira" "Eu sabia que a perderia quando ela soubesse o que eu era" "Eu não quero perder ele" "Eu...