cap24

14 3 5
                                    

Jaíne Silqueira

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Jaíne Silqueira



A gente tava sentado no sofá, rindo de umas histórias que o Lorran contava. Eu até me sentia mais à vontade, ele tinha aquele jeito leve, descontraído Mas aí a campainha tocou. Lorran levantou rapidinho, sem nem pensar duas vezes.

— Deixa que eu atendo!
falou, indo direto pra porta.

Continuei ali no sofá, mas não consegui evitar de olhar por cima do ombro. Quando ele abriu a porta, vi uma mulher do outro lado... e meu coração parou. Aquela mulher. Era ela. A mesma que me bateu naquele dia, o rosto que eu não queria nunca mais ver.

Me senti completamente paralisada, o pânico tomou conta. Meu corpo reagiu antes que eu pudesse pensar e, sem fazer barulho, me levantei e fui me afastando, quase tropeçando, até chegar no corredor. Me escondi, tentando não fazer nenhum som, mas minha respiração tava rápida demais, o peito apertado.

Do corredor, consegui ouvir pedaços da conversa deles:

— Agora não é um bom momento... – ele disse, a voz dele séria.
— Eu não te amo mais.

Fechei os olhos, tentando me acalmar, mas cada palavra que ela dizia, eu sentia a mesma dor daquele dia. Só conseguia torcer pra que ela fosse embora logo.

Depois de alguns minutos, a porta finalmente fechou. Respirei fundo, tentando não desabar ali. Mas, em segundos, ouvi o Lorran chamando por mim:

— Jaíne? Cadê você?

Ele se aproximou do corredor e me encontrou ali, encostada na parede, ainda com o olhar perdido, tentando controlar o medo.

— O que aconteceu? Por que você tá aqui?
ele perguntou, com o rosto preocupado.

Minha voz saiu baixa, tremendo.

— Foi aquela mulher... foi ela que me bateu, Lorran...

O olhar do Lorran mudou na hora, parecia que uma chama tinha acendido nele. Ele deu um passo pra trás, digerindo o que eu tinha acabado de falar, e o rosto dele ficou sério de uma forma que eu nunca tinha visto antes, os olhos transbordando raiva.

— Como é que é?
ele falou, a voz pesada, quase saindo entre os dentes.

— Aquela... foi aquela desgraçada que fez isso com você?

Eu só consegui balançar a cabeça, ainda tremendo. Ele passou a mão pelo rosto, tentando segurar a própria raiva, mas dava pra ver que ele tava à beira de explodir.

— Não acredito...
ele murmurou, bufando.
— Eu vou atrás dela agora mesmo, vou acabar com essa palhaçada!

Segurei o braço dele, desesperada.

— Lorran, não! Se você fizer isso, ela vai voltar atrás de mim. Eu... eu não quero passar por isso de novo...

Ele parou, respirando fundo, mas dava pra ver que ele tava se segurando com tudo pra não sair pela porta naquele instante.

— Jaíne, eu não vou deixar isso assim. Ela nunca mais vai te encostar um dedo. Eu juro.

— Eu só...
comecei, a voz falhando.
— Só quero que isso acabe. Não posso passar por mais isso.

Ele ficou em silêncio por um momento, então ele se aproximou, sentando-se ao meu lado no chão.

— Você está bem?
ele perguntou, a voz mais suave, embora ainda carregasse um tom de preocupação.

— Não, mas vou ficar. Eu forcei um sorriso, tentando dissipar a tensão.

Ele me observou por um instante, depois soltou um suspiro e passou o braço em volta dos meus ombros, me puxando para mais perto. O gesto era simples, mas me fez sentir um calor que me acalmou um pouco.

— Já mandei ela embora
disse Lorran, como se isso pudesse me tranquilizar.

— E não vou deixar que ela volte.

— Eu só quero me sentir segura  murmurei, apoiando a cabeça em seu ombro.

— Você pode ficar aqui o tempo que precisar, meu bem.

— Obrigada, meu bem
respondi com um tom relaxado e acabei rindo

Ele soltou uma risada, a tensão um pouco aliviada.

— Vem, vamos levantar. Vamos comer algo, ainda tem lasanha que fiz no almoço hoje!
disse Lorran, levantando e estendendo a mão.

— Vamos!
eu disse, levantando e seguindo-o para a cozinha.

Fomos na cozinha e cada um serviu um pedaço de lasanha e colocou no micro-ondas para esquentar

— Então, amanhã eu tem treino às 9 horas
Lorran comentou, dando uma garfada.

— Você vai ficar sozinha em casa?

Pensei por um momento. A ideia de ficar sozinha não era das melhores, mas ao mesmo tempo, precisava de um tempo para processar tudo.

— Acho que sim. Mas vai ser tranquilo
respondi, tentando soar confiante.

— Se precisar de alguma coisa, me chama, tá?

— Pode deixar!  garanti, forçando um sorriso.

Depois de jantar, ele começou a arrumar a mesa enquanto eu me dirigia para o sofá. Aquele era o momento perfeito para relaxar um pouco e deixar a cabeça esfriar.

Logo, eu percebi que o cansaço estava batendo. Olhei para o relógio e percebi que já era tarde.

— Vou dar uma dormida
avisei, bocejando.

— Tá bom, boa noite
Dorme com os anjinhos
Ele riu

—Boa noite Lorran
Falei rindo

Vou até o quarto de hóspedes, faço meu skin care rapidinho, me deito e logo apago

______________________________________


Daqui a pouco tem jogoo
VAMO MENGOO

COMENTEM E VOTEM PLSS

uma dúvida vcs querem cenas +18 na fic ou não?

Nutri e jogador [ Lorran ]Onde histórias criam vida. Descubra agora