Damn feelings

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Fala gnt, tranquilos???

Demorou mas chegou. Depois de alguns problemas ali e outros aqui, estamos de volta com nossa programação semanal dessa história que me trás as mesma doses de felicidade quanto
ódio e tristeza.

Adolescência né, acho que essa palavras são um belo alto retrato dessas duas palavras.

Bom, não irei enrolar muito aqui na introdução pq tenho certeza que muitos já pularam e já estão se devastando na fic. Então, apenas aproveitem e nos vemos nas notas finais.

AH! E qm está perguntando sobre a continuação de "But, mama I'm love with a criminal" o segundo capítulo sairá amanhã;).

Enfim, é isso. Bom aproveito.

E como sempre...



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NÃO ESQUEÇAM DE VOTAR E
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Boa leitura 📚

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𝒫𝑜𝓋. 𝒩𝒶𝓇𝓇𝒶𝒹𝑜𝓇










A madrugada era densa e silenciosa enquanto Wednesday cortava a estrada deserta, cada curva e reta se tornando um refúgio onde ela podia liberar o peso opressor que parecia esmagar seu peito. Naquela escuridão vazia, o ódio era sua âncora, mas não direcionado a Enid. Não. Era algo mais sombrio, uma frustração contida, quase sufocante, que borbulhava toda vez que a lembrança da noite com a loira surgia.

A luz fraca dos postes passava por seus olhos fixos, apagados, que encaravam o asfalto como se procurassem respostas que ela não admitia precisar. Seus dedos cravavam-se no volante, os nós das articulações brancos, como se a qualquer momento o couro pudesse ceder sob a força intensa que ela aplicava. Sua mandíbula permanecia tão travada que podia sentir o gosto metálico na boca, um lembrete de que estava no limite. Mas por que isso a incomodava tanto? Era só mais uma noite; Enid não deveria ser mais do que isso.

Mesmo assim, havia uma aspereza em sua garganta e um nó apertado em seu estômago que contavam uma história diferente. Algo em Enid. Talvez sua vulnerabilidade inesperada, ou o modo como a loira a olhara com uma intensidade quase acusatória havia abalado algo profundo, algo que a morena preferia manter enterrado. A mesma forçou o foco para o ronco do motor, como se o som pudesse afogar os próprios pensamentos. No entanto, a imagem da loira, sozinha no estacionamento, indefesa, ainda persistia como uma sombra impossível de afastar. Acelerou mais, numa tentativa de escapar dessa prisão mental, mas os sentimentos que não conseguia nomear a sufocavam. Alguma coisa dentro dela começava a desmoronar, mas a latina se recusava a explorar isso. Era um incômodo persistente, sim, mas ela jamais daria um nome ao que sentia.

Os tormentos na mente de Wednesday eram insaciáveis, selvagens e implacáveis, invadindo cada recanto de seus pensamentos como uma tempestade impossível de conter. As lembranças daquela noite a perseguiam sem descanso, lançando lampejos de imagens que a faziam questionar sua própria capacidade de controle. Era como se cada detalhe quisesse se gravar em sua memória contra sua vontade, desnudando emoções que ela preferia nunca ter que encarar.

A solidão envolvia o ambiente, o vazio ecoava entre as paredes e a água morna contornava seus corpos, abafando o mundo lá fora enquanto tudo se resumia a toques intensos, cada gesto carregado de provocação. Enid e ela se desafiavam em um jogo de resistência e tentação, onde o simples roçar da pele criava faíscas de uma intensidade quase dolorosa. Os toques não eram só toques; eram confrontos silenciosos, onde cada provocação tinha o gosto de um risco.

𝕄𝕪 𝔹𝕠𝕩𝕖𝕣 (wenclair)Onde histórias criam vida. Descubra agora