Shock

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Eae gnt, tudo na paz??

Como prometido, estou de volta ao aplicativo sem sumir por 3 meses, e postando mais um capítulo pra vcs.
Vou tentar adiantar o máximo de capítulos possíveis já que, como minha férias estão chegando, em breve estarei embarcando em uma viagem de 1 mês com meus amigos para o canadá.

Fiquem tranquilos que nesse meio tempo a fic será sim atualizada, porém com menor constância.

Enfim, chega de enrolação e bora pro capítulo.

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Boa leitura 📚

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𝓟𝓸𝓿. 𝓔𝓷𝓲𝓭 𝓢𝓲𝓷𝓬𝓵𝓪𝓲𝓻







O som estridente do sinal escolar logo pode ser ouvido por todo o edifício de ensino, anunciando o último horário, o que tratou de abalar rapidamente meu sono involuntário ainda dentro daquela cabine. Eu estava farta, receosa para o que me aguardava do outro lado daquele banheiro, sentindo minhas pernas formigarem pela ansiedade. Eu queria sumir, e poder voltar em um momento a qual a escola poderia ter sido explodida ou que só esquecessem da existência do meu nome. Eu não queria sair de lá, mas eu sabia que viver sendo uma refém daquela situação só enganaria meu subconsciente, adiando mais e mais a verdade da qual não queria encarar.

Eu poderia continuar ali, me escondendo e nunca bater de frente com meus problemas e deixar as coisas como se nada nunca tivesse acontecido. Mas essa não era eu, e não era algo a qual eu queria ser. Estar nessa situação era frustrante, mas pior que isso, seria me deixar morrer todos os dias sem passar de cabeça erguida pelos corredores daquela escola. A ansiedade me corrompia no talo, e minha cabeça não parava por um segundo se quer, eu me sentia presa em uma situação na qual eu nem sabia se eu tinha possível controle, e era esse o fato que me assustava.

Assustava não saber o que seria adiante, não saber onde eu iria parar, na real, onde o meu nome iria parar. Isso era desgastante, isso que me fazia tremer de temor, isso que fazia um nó imenso se forma em minha garganta, o "não saber". E em outras palavras, eu gostaria de saber?

Desviei meus pensamentos ao ouvir os passos e vozes de centenas de alunos se aproximando, logicamente com a chegada do último horário, os corredores estariam extremamente cheios pelo fato da saída.

Era agora ou nunca. Ou eu saia de dentro daquela cabine e enfrentava a frente toda aquela merda, ou me escondia em minha própria vergonha para sempre. Um suspiro ralo saiu de mim, e com um corpo extremamente fraco e sem nenhum tipo de ânimo, eu deixei aquele banheiro.

Foi como sentir um ar novo ao pisar fora do local, o sentimento que me acompanhava nesse instante, era como se tivesse passados anos da minha vida presa dentro daquele sanitário. A sensação de ter novamente toda a atenção para mim, era desesperadora, como se tivesse sendo o mero alvo de uma piada idiota feita na maldade. Era estranho, olhares preenchiam mais o meu corpo do que minha própria pele e era isso que atiçava minha descomodidade. O que fez minha mente sair um pouco de sua bolha atual, foi o fato de pessoas me encararem juntamente de seus celulares com o cenho franzido, como se estivessem confusos ou com dúvida em algo.

Isso não era pra ser algo comum, já que levando em consideração do último show de olhares que havia me visto, todos pareciam ter bastante certeza do por que estavam me encarando. Então, qual era toda essa confusão? O por que dos olhares julgadores e críticos, se transformarem em um ponto de interrogação?

𝕄𝕪 𝔹𝕠𝕩𝕖𝕣 (wenclair)Onde histórias criam vida. Descubra agora