Justice Amid Uncertainty

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Eae gnt, como vocês estão?? Tranquilos??

Surpresos com esse capítulo, pois é, eu também estoukkk

Breve resumida como sempre.
Depois do último capítulo, decidi buscar ajuda profissional em relação aos meus problemas em questão do alcoolismo e da parte dos meus problemas psicológicos. Me internei em uma clínica psiquiátrica e comecei a me medicar em relação a bipolaridade e outras coisas. Também afastei pessoas que não estavam mais me fazendo bem e começar a me concentrar mais em mim mesmo, me cuidando sempre e focando nos meus objetivos.

Foi um período bem foda, não vou mentir, mas graças a minha família e amigos que estiveram sempre ao meu lado foi muito mais fácil passar por tudo isso. Me sinto alguém novo e muito mais renovado do que antes.

Enfim, chega de papo e vamos para o q interessa.

Como sempre...

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Boa leitura 📚

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𝓟𝓸𝓿. 𝓔𝓷𝓲𝓭 𝓢𝓲𝓷𝓬𝓵𝓪𝓲𝓻









Naquele exato momento onde me encontrava jogada em meio ao meu próprio sangue e mais carnal desgosto, eu poderia descrever que a palavra "Banheiro" não se classificaria com seu título original. Uma nova palavra descreveria aquele ambiente como mais ninguém, colocando seu ar e sentimento todos juntos, acompanhado de uma adolescente largada a sua própria desilusão. Sabe qual é essa palavra?

Aflição.

Se existisse palavra melhor para descrever tal situação, no momento eu a desconhecia. Um ambiente repleto de dor, angústia, sangue e lágrimas com uma adolescente como eu que não sabia o que desejar ou fazer naquele instante da vida. Mas ao mesmo tempo, era um lugar vazio, por fora e por dentro. Explicar tal situação era impossível, não haviam palavras conhecidas por mim mesma que me fizessem descrever o moinho de sentimentos que me encontrava, eu só sentia.

Avistei meu celular jogado em um canto mais afastado da cabine vibrar, era estranho o toque só ter sido percebido agora pela minha pessoa já que tinha a impressão que o mesmo já estava a algum tempo ali tocando. Agarrei o objeto rapidamente meio mole, como se meu pulso não tivesse certeza se realmente conseguiria pegar o aparelho ou se deixaria o cair no meio do caminho. Com sorte, ele conseguiu. Percebi que a chamada vinha de Divina, juntamente com mais 15 ligações perdidas da mesma e mais algumas também de Yoko.

Foi inevitável o suspiro exausto sair da minha garganta como um sopro, e mais ainda de apenas como reflexo natural, desligar o aparelho e abandoná-lo de canto sem ao menos dar uma única satisfação aos sinais de ajuda. Eu não queria falar com ninguém, eu não queria ver ninguém, eu não queria pensar em ninguém, eu só queria um tipo de paz.

Sem deixar pensar muito, minha mão direita logo foi encaminha até meu bolso com maestria, agarrando os fones de dentro do mesmo e os retirando logo em seguida. Um lado e o outro, lá eles estavam já em meus ouvidos sendo minhas únicas companhia precisas, me relaxando com seu sodalício solitário. A playlist moldada no aleatório, logo começou a tocar "House Of Bolloons / Glass table Girls - The Weeknd" , deixando aquele ambiento frio e desastroso da mesma forma, só que agora com uma trilha sonora de fundo.












𝕄𝕪 𝔹𝕠𝕩𝕖𝕣 (wenclair)Onde histórias criam vida. Descubra agora