𝕄𝕪 𝔹𝕠𝕩𝕖𝕣 (wenclair)

Fancy Party

Salve gnt, como vcs estão???

Esse com toda a certeza era um dos capítulos que eu estava mais ansioso para escrever, talvez até, um dos capítulos que me fez escrever começar a querer escrever essa fic.

Já adianto que esse capitulo é longo, naturalmente, deu muito trabalho para fazer ele. Então não se esqueçam em hipótese nenhuma de votar e comentar pq assim, os capítulos saem mais rápido e isso mostra que vocês estão gostando do rumo que está seguindo.

Esse capítulo vai ter várias referências de personagens de obras que eu amo, por isso é um dos cap que eu estava mais ansioso para trazer a vocês.

Outra coisa que eu gostaria de avisar é que a fic está quase chegando em 30 mil leituras, ent, irei fazer um comunicado para todos vcs. Quando a fic chegar em 30 mil leituras, irei fazer uma maratona de 1 semana de capítulos todos os dias. Comentem se vocês gostam dessa ideia e se apoiam.

Enfim, tô enrolando demais. Nós vemos nas notas finais. E como sempre...

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NÃO ESQUEÇAM DE VOTAR E
COMENTAR

Boa leitura 📚

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𝒫𝑜𝓋. 𝐸𝓃𝒾𝒹 𝒮𝒾𝓃𝒸𝓁𝒶𝒾𝓇

O sábado amanheceu para todos os adolescentes de Los Angeles com uma promessa de agitação. Logo cedo, a notícia sobre a festa à fantasia que Tyler Galpin tinha anunciado no grupo da escola espalhou-se feito fogo em palha seca. Era o tipo de evento que, normalmente, despertaria minha animação, me arrancaria cedo da cama e me faria abrir uma vídeo chamada com Yoko e Divina para decidirmos o figurino, a maquiagem e, claro, qual sabor de vodca seria nossa escolha da noite.

Mas, naquele sábado, eu estava longe de qualquer empolgação. Me encontrava debaixo dos lençóis, enrolada no cobertor até a cabeça, o rosto afundado no travesseiro. A agonia parecia fazer parte de mim, como se estivesse tatuada no meu peito, e nada, absolutamente nada, parecia capaz de aliviar essa sensação. Dois dias tinham se passado desde o último jogo, desde aquela noite impulsiva e, para minha surpresa, correspondido por Wednesday. Desde as palavras que ela soltou com uma naturalidade cruel, descartando o que para mim fora um momento de euforia, uma conexão tão intensa que chegava a doer.

Eu odiava me sentir assim. As manhãs de sábado deveriam ser feitas para rir com as minhas amigas, para ensaiar nossa entrada na festa da noite, uma garrafa de Ciroc ao lado e o brilho do gloss recém-aplicado. Sábados eram para a diversão, para o desprendimento, para a leveza. Mas hoje? Hoje parecia que havia uma corrente em volta do meu coração, apertando com tanta força que respirar parecia doloroso. E tudo por culpa dela latina. Era como se o nome dela estivesse gravado na minha mente, impossibilitando qualquer tentativa de desvio. Fechava os olhos e via seu rosto, o olhar profundo e impenetrável, a sobrancelha arqueada, o meio sorriso presunçoso que, até então, eu achava irritante. Mas agora... agora eu percebia que havia me tornado algo viciante, uma espécie de tortura que eu voluntariamente me submetia.

A lembrança daquela noite no fim do jogo voltava em flashes rápidos, mas intensos. Sentia de novo o toque de suas mãos, a pressão suave, mas firme, como se soubesse exatamente o quanto precisava para me manter ali, ao seu alcance, mas sem nunca me dar o que eu realmente queria. As palavras dela ainda ecoavam na minha cabeça, lançadas com um veneno sutil que se escondia em um tom de voz indiferente. Como se aquilo, aquele beijo, aquele momento que para mim foi tão significativo não passasse de uma distração qualquer para ela. E isso me consumia.