Sempre que estive com alguma rapariga nunca a cheguei a amar, simplesmente gostava a o suficiente para lhes dar um pouco de atenção, com a Rose é diferente, ela é capaz de me irritar de uma maneira horrível mas isso faz-me gostar mais dela o que não faz sentido nenhum mas é a verdade. A Rosie não falava muito comigo quando a conheci limitava-se a fazer perguntas sobre o que se estava a passar mas com o passar do tempo eu dava por ela a contar-me pequenos pormenores da sua vida mesmo sem ela se dar conta que o estava a fazer, acho que isso mostrou me que ela era especial e não apenas uma rapariga de quem eu possa gostar. As pessoas não conseguem apenas gostar da Rose, ela é aquele tipo de pessoa que tens uma necessidade de cuidar de amar. Ela lentamente envolveu me numa confusão de sentimentos foi como se estivesse preso num labirinto em que a cada passo que dava ficava cada vez mais perdido nela.
O som do forno a apitar a avisar que a lasanha que há pouco lá tinha colocado estava feita acordou-me dos meus pensamentos. Depois de me levantar e de ter deixado a Rose adormecida enrolada nos lenções saí e fui até à loja mais próxima onde comprei uma lasanha que só tinha de aquecer para o nosso almoço.
Tirei a refeição do forno e coloquei-a sobre a mesa onde já pratos, copos e talheres esperavam por uso. Abandono a cozinha e subo as escadas de madeira até abrir a porta do quatro e encontrar a Rose tal como estava quando eu saí, de barriga para baixo com os dois braços ao lado da sua cabeça e com o seu cabelo espalhado na almofada.
Aproximo-me da rapariga adormecida e sento-me na cama a seu lado. Os meus dedos mexem na sua bochecha, descem até ao seu queixo e depois sobem e passam pelo seu lábio inferior.
Ela é tão bonita.
Abano ligeiramente os seus ombros mas ela continua a não acordar. Memórias invadem a minha mente de quando a trouxe do meu carro até ao meu apertamento com ela ao meu colo adormecida e depois até a consegui despir e vestir-lhe algo mais confortáveis sem ela se quer acordar. Esta rapariga tem um sono pesado.
Puxo o lençol e a colcha que cobre o seu corpo destapando-a, expondo o seu corpo apenas coberto pela minha t-shirt que eu lhe pedi para vestir ontem à noite, a camisola subiu-lhe e agora não tapa o seu rabo, controlo o meu desejo de levar lá a minha mão e pouso-a no funda das suas costas. Aproximo os meus lábios do seu ouvido.
"Rose" chamo e depois mordo o lóbulo da orelha e ela mexe-se ligeiramente.
Deixo um beijo na sua bochecha e depois nos seus lábios e segundos depois os seus olhos castanhos que me lembram bombons abrem-se.
"Harry?" Ela volta a fechar os seus olhos castanhos cor de chocolate mas não demora a abri-los novamente e faz isso umas duas vezes até se habituar à luz que preenche o quarto.
"Bom dia" digo um sorriso no rosto. Os olhos da Rose passam pelo meu corpo e depois voltam para a minha cara.
"Estás vestido" ela parece meio confusa enquanto olha para mim.
"Estou"
"Porquê?" Ela vira-se de barriga para cima e eu afasto-me do seu corpo.
"Podes sempre despir-me se quiseres" digo sabendo perfeitamente que não era isso que ela queria que eu dissesse mas mesmo assim um pequeno sorriso aparece na sua cara.
"Onde é que foste?" Pergunta agora mais direita.
"Fui buscar o almoço que está a arrefecer por isso levanta-te" os meus dedos entrelaçam-se em volta do seu pulso mas assim que me lembro de a ter magoado no dia anterior largo-a.
Rose parece aperceber-se do que aconteceu, agarra a minha mão e dá-me um sorriso como se estivesse-me a dizer que estava tudo bem enquanto na verdade não estava, eu magoei-a e estou arrependido pelo que fiz mas ainda não consigo perdoar-me por ter feito uma coisa destas.
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Always | H.S |
Fanfiction"De todos os sentimentos, o amor é o que nos mais faz sofrer" -Harry Styles