vinte e cinco - lh

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Eu estou tão nervoso que sinto como se fosse explodir, durante muito tempo mesmo, eu quis ter um encontro com Michael Clifford, mas agora minhas pernas não param de tremer e eu estou quase inventando uma desculpa pra cancelar tudo isso.

Eu não falei com ele durante toda a semana, e bom, isso me deixa ainda mais nervoso.

Mais cedo Henry passou por aqui, disse que escolheria uma roupa pra mim, quando estava perto do horário eu separei a roupa que eu escolheria, coloquei uma ao lado da outra na cama e quis socar Henry por ele ser tão bom nisso, talvez ele tenha exagerado um pouco ao escolher uma jaqueta e não um casaco e eu tenha a deixado de lado, mas tudo bem, eu estou bonito, não tão bonito quanto estaria se estivesse usando uma roupa que eu mesmo fiz, mas isso é apenas um detalhe.

Eu sei que eu posso estar parecendo um pouco desesperado por estar o esperando já do lado de fora de casa, mas afinal, só de me olhar ele já saberia que eu estou desesperado.

Michael foi pontual e eu nem sequer esperei que ele saísse do carro, corri até ele e logo entrei, Michael deixou um beijo em minha bochecha e eu suspirei.

- Você deveria ter me esperado, ai eu iria te buscar e abriria a porta do carro pra você.

- Desculpe. - a palavra apenas saltou da minha boca, eu sei que ele está brincando e que eu não deveria me desculpar.

- Uh, eu tive de pegar o carro do Cal e bom a única regra que ele impôs é que não podemos transar no banco de trás, não disse nada sobre o da frente. - eu arregalei os olhos e soquei seu ombro.

- Pare de ser pervertido - o repreendi, Mike riu e eu sorri. Eu acho que até que estou indo bem, não estou?

... Michael primeiro me levou ao cinema, durante o filme, ele me aninhou em seus braços e pousou uma de suas mãos em minha perna e bom, eu não reclamei, minha mão também estava em sua perna e afinal, quem reclamaria? Não tem como reclamar.

Logo depois ele me levou a uma lanchonete, nós pedimos uma porção gigantesca de batatas frita, eu acho que é minha comida preferida. Logo depois eu o obriguei a dividir um sorvete de chocolate comigo, ele não tinha muita escolha.

Agora estamos caminhando por um parque, está praticamente deserto por conta do horário, a não ser por alguns casais. Mike está segurando minha mão carinhosamente, enquanto eu estou tagarelando sobre o quão fofo Hannah e Henry são juntos. Eu nunca gostei tanto de viver um clichê.

- Mas aquele cara não era gay? - eu ri.

- Como todo mortal ele apenas não resistiu a mim Mike, normal, não quer dizer que ele seja gay.

- Céus quanto amor próprio Luke. - eu ri e encostei minha cabeça em seu ombro.

- É bom ter, sabe, por segurança, caso ninguém me ame, eu me amo.

- Eu te amo. - aquilo me atingiu feito um soco, eu me senti atordoado e cambaleei pra frente, Michael segurou firme minha mão e eu soltei um longo suspiro, eu realmente ouvi isso?

- Você ta brincando? - Não ousei o olhar.

- Não. - Michael soltou minha mão e eu o olhei - Luke...

- Eu também te amo. - segurei sua mão de volta com firmeza e o puxei pra perto de mim. - Pode me levar pra casa? - perguntei como se absolutamente nada tivesse acontecido.

- C-claro.

Todo o caminho ate minha casa foi em absoluto silencio, Michael concentrado enquanto dirigia e eu encolhido no banco, olhando pela janela.

Eu tenho quase certeza que vou acabar me arrependendo de fazer o que eu vou fazer.

Em poucos minutos Michael parou o carro em frente a minha casa, nós dois ficamos paralisados e em absoluto silencio.

- Por esses dias eu ando seguindo o que Henry fala e bom, ele me falou que eu deveria te chamar pra dormir comigo, te beijar e então dormimos abraçados. - eu o olhei e Michael pareceu confuso. - E então quer subir? - Michael abriu sua boca, mas a fechou logo em seguida. Acho que o peguei de surpresa.










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True - Fake 2ª temporada ** MUKEOnde histórias criam vida. Descubra agora