vinte e sete - lh

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Acordei com o barulho infernal da campainha e isso parece ter acordado Mike também. Tentei me soltar dele, mas ele apertou ainda mais os braços em minha cintura e esmagou seu rosto contra o meu.

- Tem alguém na porta Mike - murmurei - volta a dormir, eu vou ver quem é. - ele decidiu me soltar, beijei sua bochecha fofinha e corri até a porta. - Henry? Não me leve a mal, mas o que você está fazendo na minha casa em um domingo de manhã? - Henry riu fofamente e eu o encarei confuso, me encostando no batente da porta.

- Caso não tenha um relógio e não saiba que horas são, já passa das onze. - arregalei os olhos. Como eu pude dormir tanto assim? Eu não sou do tipo de pessoa que acorda tão tarde - e então como... - Henry foi interrompido por um choramingo, olhei pra trás e lá estava Michael se arrastando sonolento pelo corredor.

- Lukey volta pra cama. - pediu manhoso e eu pude sentir minhas bochechas queimarem, encarei Henry que tinha um sorriso malicioso nos lábios.

- Não aconteceu o que você está pensando que aconteceu. - alertei apontando o dedo em sua direção e o mesmo desabou a rir. - cuidado baixinho, meu tamanho não te intimida? - tentei parecer intimidador.

- Luke você é uma dama. - fiz bico e me encolhi ao sentir Michael abraçar minha cintura por trás, ele pareceu acordar no instante em que viu Henry parado em minha porta, seus dedos me apertaram e eu segurei seus braços. - Bom, eu vim aqui te perguntar como foi o encontro, deduzo que tenha sido muito bom já que ele ainda está aqui, acho que posso esperar até amanhã por detalhes... e alias, eu sou Henry, nunca fomos apresentados. - Henry sorriu e esticou a mão na direção de Michael, certo, acho que vai acontecer um assassinato aqui.

Fechei os olhos assim que Michael me soltou, mas quando não escutei berros eu os abri e vi Michael apertar a mão de Henry amigavelmente.

- Sou Michael.

- É... falam bastante de você. - ele piscou pra Mike e eu o encarei irritado. - Eu vou indo, bom dia pra vocês.

- Até amanhã. - disse mau humorado e bati a porta logo depois que Michael acenou pra ele. Me virei e o encarei incrédulo. - Por que foi tão amigável?

- Ele é inofensivo e seu amigo não é? Você não queria que eu fosse legal com ele? - Revirei os olhos e soquei seu braço.

- Eu juro que não te entendo. - resmunguei.

- Não precisa entender, é só me beijar. - Michael disse rindo e me roubou um beijo, o empurrei pra longe e marchei de volta até meu quarto.

- Você não está merecendo nem um abraço. - reclamei e pude o escutar rir. Patético e abusado.

Eu sei que eu não tenho grandes motivos pra o recusar, até porque é burrice recusar qualquer coisa dele, afinal, ele é Michael Clifford, mas ele está muito abusado e as coisas não são como ele bem entender, as coisas vão acontecer quando eu quiser e como eu quiser. É divertido jogar um pouco e o ver implorar.

















































Esperam realmente que estejam gostando, eu amo vocês, até o próximo.

True - Fake 2ª temporada ** MUKEOnde histórias criam vida. Descubra agora