O Sombra

INVASÃO E VESTIBULAR

Acordei meio tarde, mais ou menos meio-dia. Vejo no meu celular que era dia 20. Eu não consegui mais dormir, sentia que tinha algo muito importante pra fazer, mas não conseguia lembrar o que...

Desço até a cozinha, e faço um café bem forte.

O telefone toca, eu fico imaginando quem seria essa hora...

- Alô?

- Oi Lucas! - era a voz de Lara - Já acordou?

- Já! Por que ligou tão cedo?

- Não é cedo! Já passou do meio dia! Eu quero falar com Sarah, ela acordou?

- Sim, mas pelo jeito já saiu.

- Ah! Mas, hoje é o seu grande dia! Tá preparado?

- Pra que?

- Ué, seu vestibular...

- Ah! Claro que tô! Tchau Lara.

- Tchau! Ok, depois a gente conversa.

Cara! Era o vestibular! Era isso que eu tinha de tão importante! Mano! Eu não li uma linha pra estudar!

Imediatamente ligo para a FSP pra saber que horas seriam as provas. Elas aconteceriam às 3 horas.

Eu teria tempo de fazer o que queria fazer. Como algumas bolachas, e vou até meu quatro pegar as coisas que iria precisar, a chave da minha moto, uma silver tape, algumas algemas, uma máscara de snowbord, luvas, e arma que peguei do traficante.

Vou até a garagem, pego minha moto e sigo até a polícia científica,

Meu plano era chegar até a sala de análises de provas para analisar as digitais da arma do criminoso do dia anterior, sabendo seu nome, poderia chegar até ele, chegando até ele, poderia chegar até Marcos.

Depois de um tempo cheguei. Conclui que entrar pela frente do prédio, seria quase suicídio, então vou pelos fundos, escalo, e pulo o muro extremamente silencioso, e caio numa espécie de quintal, vejo uma porta, estava trancada, era quase impossível de arrombar. Vejo que em cima da maçaneta tinha um local para destravar a porta com um crachá ou cartão.

Então, vou para trás de uma enorme lixeira, coloco minha máscara e espero alguém passar.

Depois de uns dez minutos, um cara com um telefone celular vai até lá e começa a fumar um cigarro. Me aproximo por trás dele, quando chego, pego seu celular, quando ele vira dou um soco certeiro em seu queixo que o faz apagar na hora.

Pego minha silver tape na mochila, e coloco em sua boca, e coloco algemas em seus tornozelos e punhos.

Levo o corpo até onde estava escondido, coloco seu celular em seu bolso, e pelo o crachá que estava preso em sua roupa.

Vou até aquela porta e coloco seu crachá, a porta abre e eu entro no prédio da polícia.

Evito passar na frente das câmeras, mesmo com a máscara, nunca se sabe. Tava achando aquele lugar muito parado, talvez era porque estava na hora do almoço

Em todas as salas que passei, olhava a descrição para ver se achava a de análise de provas...

Alguns minutos depois achei. Entro nela e sem perder tempo fui na direção da máquina que analisava digitais, pego a arma com minhas mãos cobertas por luvas, e a máquina começou a analisar.

A máquina era ligada a um computador, na tela apareciam quanto tempo ainda demoraria para a análise se completar. No momento aparecia que faltavam cinco minutos, pode até parecer pouco, mas a qualquer momento, alguém poderia entrar na sala, e eu seria preso.