PERSEGUIDOS

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Andamos em alta velocidade por um tempo, quando escutamos:

- Parem, encostem a moto, e mostrem os rostos!

- Não podemos Leo, se descobrirem que somos menores de idade... Minha avó se ferra! Acelera rápido o bastante para não verem a placa!

Acho que Leo concordou, acelerou tanto que quase caí, mas consegui me segurar, as sirenes bem altas chamavam a atenção de todos nas ruas, Leo falou:

- Tenho uma notícia boa e outra ruim.

- Qual é a ruim?

- A gasolina tá acabando!

- Ai meu Deus! E a boa?

- Estamos perto da casa do seu pai!

Eu olhei ao redor e percebi que ele estava certo, eu pensei e falei:

- Olha, me deixa na esquina da rua, dá a volta em dois quarteirões e volta pra casa.

Ele falou que tudo bem, chegamos na esquina, ele parou e gritou:

- Vai!

Eu obedeci e acho que os policiais nem ligaram pra mim... continuaram a seguir Leo. Fui muito rápido na direção da casa, abri a garagem e fiquei esperando Leo receoso, ele apareceu, entrou bem rápido, antes que os policiais virassem a esquina fechei o portão.

- Temos que trocar de roupa! - Leo falou antes até de tirar o capacete.

- Ok, vamos ver se meu pai tem alguma coisa que serve na gente.

Subimos e fomos até o quarto do meu pai, lá procuramos vários lugares, demoramos para achar, mas achamos.

- Que roupas feias! - Leo exclamou.

- São essas ou Fundação Casa.

Rimos e fomos até a saída, nós concordamos que a polícia já deveria ter encerrado às buscas.

Saímos e descobrimos que estávamos completamente errados! Tinha viatura na rua inteira, helicóptero no céu, imprensa, pensamos que era por nossa causa... mas não.

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