True Love Way - Camren

Never Be Alone

POV Camila

Lauren parecia extremamente irritada. Saiu daqui como um foguete pronto para destruir a mais importante capital do mundo. Fiquei encarando Vero que parecia em transe. Serguei estava tanto irritado com a ousadia de Lauren de quebrar sua prateleira, quanto preocupado. Pelo que fiquei sabendo pelas amigas de Lauren, Serguei e Lauren eram grandes amigos e se ajudavam bastante. Escutei ao fundo a voz de Diana perguntar a Ariana o que havia dado em Lauren.

Ariana: acho que a resposta é.... – olhou para mim e abaixou a cabeça para cochichar a resposta para Diana. – Verônica e Camila. – arregalei os olhos.

Diana: por quê? – perguntou confusa.

Ariana: Lauren sente algo pela Camila e vê-la tão intima com a Vero foi à gota d'água. – Diana assentiu finalmente entendendo o motivo da irritação de Lauren. (Mas só tem um problema. EU NÃO ENTENDI!). – Vou ligar para o Theo. Lauren saiu daqui soltando fogo pela boca. Tenho medo que algo aconteça com ela. – informou e todos assentiram, menos eu.

Vero: vou atrás dela. Ela saiu daquele jeito por minha causa. – franzi o cenho e segurei o braço de Verônica.

Camila: eu vou. – anunciei e nem mesmo esperei os protestos. Desci as escadas correndo e alcancei a saída. – Grandão? – o segurança parou de checar as identidades e sorriu. – Lauren? Lauren, cadê? Me diz que você a viu. – pedi aflita. Ele franziu o cenho e apontou para o estacionamento. Sorri em agradecimento e beijei sua bochecha. – Obrigada! – corri até o estacionamento pensando no que diria para Lauren. Mas parece que cheguei tarde demais. Antes de adentrar no lugar, um vulto barulhento passou por mim. (Lauren!). Girei 360 para encarar aquela moto saindo rapidamente do estacionamento. – LAUREEEEN! – gritei totalmente aflita, preocupada.

Torci para que ela parasse, mas devido ao ronco do motor, ela pareceu não me escutar. Acelerou ainda mais a moto e sumiu por entre os carros e ruas de Mônaco. (Droga! Droga! Droga!). Lauren com raiva sobre aquela moto corria riscos de vida e eu não entendia o porquê de eu me sentir tão preocupada e tão culpada. Corri até o ponto de táxi e antes que eu entrasse, senti uma mão segurando minha cintura.

Camila: Dinah me solta! – ordenei, mas não surtiu efeito. Vero apareceu poucos segundos depois e ajudou Dinah a me afastar do táxi. – O que vocês estão fazendo? Me soltem! – me debati nos braços das duas, mas era como fazer cócegas em um gigante.

Dinah: desculpe o incomodo. Ela bebeu demais. – arregalei os olhos, horrorizada com o que Dinah havia falado. – Vem! – segurou meu pulso com força e me arrastou de volta para a boate.

Camila: TÁ MALUCA, DINAH? – a empurrei para longe de mim assim que chegamos ao camarote. – Que merda foi aquela lá fora? – rosnei irritada. Vero e Dinah se entreolharam e minha amiga respirou fundo.

Dinah: eu não ia deixar você ir atrás daquela maluca. – abri a boca em descrença e tentei me levantar, mas Diana se sentou no meu colo me impedindo de levantar.

Camila: sai do meu colo, Diana. Sai fora! – a empurrei, mas não surtiu efeito algum. – Mas que merda! Vocês fumaram? Qual é a merda do problema de vocês? Eu estou preocupada com a Lauren. Ela saiu daqui totalmente transtornada. – Vero e Dinah suspiraram.

Vero: você não pode ir atrás dela. Você nem conhece Mônaco. Lauren conhece as vielas dessa cidade como a palma da mão. – disse tentando justificar o motivo de ter me interrompido.

Camila: e daí? Eu poderia muito bem segui-la. Qual é o problema de vocês? Qual é o seu problema? É a sua melhor amiga. Ela saiu daqui como quem vai atrás da morte. Não está preocupada? – eu não entendia a tranquilidade de Verônica diante da situação.